Primeira brasileira a competir em Paris está nas Olimpíadas graças a xará

Ana Luiza Caetano será a primeira brasileira a entrar em ação em uma modalidade individual nos Jogos Olímpicos de Paris.

A atleta representa o país no tiro com arco, cuja fase de classificação está programada para esta quinta-feira (25), às 4h30 (horário de Brasília).

No entanto, o que muitos não sabem é que ela conseguiu a vaga graças a outra esportista: sua xará, Ana Machado.

Ana Machado fez história...

Ana Machado fez história no ano passado. Além da prata conquistada nas duplas mistas ao lado de Marcus Vinicius D'Almeida, ela também alcançou o segundo lugar mais alto do pódio na disputa individual dos Jogos Pan-Americanos de 2023.

Essa foi a primeira medalha feminina do país na história da competição. De quebra, Ana Machado assegurou uma vaga para os Brasil nos Jogos Olímpicos de 2024.

Ana Machado conquistou a vaga ao Brail
Ana Machado conquistou a vaga ao Brail Imagem: Alexandre Loureiro/COB

...Ana Caetano convocada

Mas, então, por que Ana Luiza Caetano está em Paris, prestes a competir, e não Ana Machado?

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O que acontece é que as "vagas" conquistadas não pertencem aos atletas. Na verdade, são chamadas de "cotas individuais", que dão aos Comitês Olímpicos Nacionais o direito de escolher e convocar seus representantes para os Jogos Olímpicos. Assim, aos 21 anos, Caetano vai para sua primeira Olimpíadas.

Entrosamento afiado

Apesar de Ana Machado ter despontado na busca pela vaga em um primeiro momento, alguns fatores podem ter pesado para a decisão da convocação de Ana Luiza Caetano. O principal deles é o recente (e ótimo) entrosamento com Marcus Vinicius D'Almeida, com quem ela vai competir nas duplas mistas em Paris.

Juntos, eles conquistaram uma medalha de bronze na etapa de Medellín da Copa do Mundo de 2022, além dos títulos do Pan-Americano, Sul-Americano e Mundial Militar — todos disputados em 2024.

Ana Luiza Caetano e Marcus Vinicius D'Almeida
Ana Luiza Caetano e Marcus Vinicius D'Almeida Imagem: Reprodução/Instagram

Escolha por Marcus Vinicius

Se a vaga feminina estava em aberto, o mesmo não pode ser dito sobre a masculina. Apesar do Brasil ter o direito de escolher seu atleta, justamente por conta da medalha de bronze de Marcus Vinicius no Mundial de 2023, era mais do que esperado que a vaga ficasse com ele.

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O brasileiro é um dos nomes mais consolidados do cenário mundial, sendo o número um do ranking mundial e ainda vindo de um vice-campeonato na etapa da Copa do Mundo de Antalya, na Turquia.

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