Simone Biles crava salto com seu nome e mostra força em volta às Olimpíadas

Simone Biles está de volta aos Jogos Olímpicos. Três anos depois de abandonar as Olimpíadas de Tóquio, em momento que já virou emblemático para a história do esporte, ela participou nesta quinta-feira (25) do treino de pódio em Paris.

O evento é a única oportunidade de as ginastas terem contato com a arena e os aparelhos da competição antes da estreia, que vai acontecer no domingo.

Biles foi especialmente bem no salto, aparelho em que deve disputar a medalha de ouro com a brasileira Rebeca Andrade. A norte-americana cravou o 'Biles II", elemento que leva seu nome e que é o de grau de dificuldade mais alto executado na ginástica artística feminina.

Quando Rebeca ganhou dela no Mundial do ano passado, Biles teve descontos porque seu treinador a esperava no colchão, para evitar uma lesão (só isso tira 0,5 pontos), e porque, naquela competição, caiu na aterrissagem.

Em Paris, como já vinha acontecendo nas competições seletivas norte-americanas, Biles não contou com o auxílio do técnico. E, desta vez, cravou a chegada. Como a nota de partida do salto é 6,4, se ela acertar em uma eventual final, fica difícil para Rebeca chegar. O Amanar da brasileira parte de 5,4.

Biles também cravou o Cheng, salto que tanto ela quanto Rebeca fazem, e que vale 5,6.

No solo, outro aparelho em que Rebeca tem chances, a apresentação de Biles foi imperfeita. A norte-americana deu passos para fora da área de competição em duas ocasiões, o que é comum no treino de pódio, já que aqui não há a pressão da competição.

O Brasil faz seu treino de pódio às 21h10 de Paris, 16h10 de Brasília, mesmo horário da apresentação de domingo, na qualificação. Como as brasileiras estão no último grupo, elas vão se apresentar, no domingo, já sabendo as notas que precisarão para se classificar às finais.