Olimpíadas de Paris têm série de perrengues mesmo antes da Abertura
Antes mesmo da Cerimônia de Abertura, o início das Olimpíadas de Paris foi marcado por perrengues em áreas vitais como segurança, transporte, serviços da Vila Olímpica. Pequenos ou grandes, problemas assim são comuns quando os organizadores ajustam os ponteiros de uma operação de 9 bilhões de euros, sete anos de preparação e que envolve, só contanto atletas, mais de 10.500 pessoas.
Mesmo assim, não faltaram reclamações.
'Torcida feliz' cria o caos
O maior incidente foi no jogo entre Argentina x Marrocos, no Stade de France. Primeiro, o árbitro Glenn Nyberg anulou o gol de Amione, da Argentina, que empataria a partida. Isso depois de dar 15 minutos de acréscimo. Até aí seria uma mera arbitragem confusa.
O que se seguiu foi uma invasão de campo por marroquinos e o jogo interrompido. Sem ninguém saber o que acontecia, quando o jogo foi retomado, o gol foi anulado para revolta da Argentina.
O Comitê Organizador Paris-2024 não viu um incidente de segurança porque porque era apenas uma "torcida feliz". Entendeu como uma brecha menor. Mas admitiu a necessidade de revisão de alguns pontos.
Faltou ônibus e carne
Não parou por aí: os atletas sofreram nos primeiros dias com os serviços. A skatista Rayssa Leal reclamou de ficar esperando um transporte do local de treino para Vila dos Atletas. Já os esportistas do Brasil criticaram a falta de proteína nas refeições, o que levou a uma reclamação formal do COB.
O Chefe da delegação da natação, Gustavo Otsuka, sofreu uma queda no box escorregadio da Vila. Acabou com 18 pontos nas costas. O piso quebrou.
Veja a lista de problemas até agora nas Olimpíadas:
- Problema de transporte com Rayssa e motoristas errando os caminhos.
- Falta de proteína no refeitório da Vila Olímpica.
- Invasão do campo no futebol.
- Confusão na condução do jogo Marrocos e Argentina.
- Filas para realizar o credenciamento e longa espera pelo atendimento.
- Piso do box da Vila quebrado.
- Acusação de roubo de um relógio e anéis no CT tendo como vítima o jogador argentino Almada.
- Drones do time do Canadá espionando equipe da Nova Zelândia. Drones são vetados no espaço aéreo de Paris.
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