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Atletas vencem recurso e são liberados a competir em Paris a 3h da abertura

Max Batista, da marcha atleta, foi um dos três brasileiros autorizados a competirem nos Jogos Olímpicos de Paris após recurso Imagem: Reprodução/Instagram/maxbatista_rw/wcarmo14

Do Olhar Olímpico, em Paris

26/07/2024 10h59

A Corte Arbitral do Esporte liberou há pouco três brasileiros para participarem dos Jogos Olímpicos de Paris. Hygor Gabriel, Max Batista e Lívia Avancini haviam sido barrados por não terem sido submetidos a três testes antidoping surpresa.

A exigência havia sido imposta em março a atletas de somente quatro países, entre eles o Brasil, que não apresentaram uma média de testes/pessoa considerada adequada pela World Athletics nos últimos campeonatos Mundiais.

Depois que a regra impediu a inscrição de Max, da marcha atlética, Lívia, do arremesso de peso, e Hygor, do 4x100m, a CBAt a contestou no tribunal de urgência da Corte Arbitral do Esporte instalado para os Jogos de Paris.

Como forma de pressão, a CBAt trouxe os três a Paris ainda na segunda-feira passada, antes do restante da delegação, e sem tornar isso público. Durante a semana, a defesa da CBAt, feita pelo advogado Marcelo Franklin, conseguiu uma liminar para eles participarem da Cerimônia de Abertura.

Hoje veio a decisão que os autoriza a competir.

Após mais de cinco horas de audiência, iniciada na manhã de hoje em Paris na sede do Tribunal Federal Francês, foi proferida a decisão dando ganho de causa aos três atletas brasileiros. Foi rejeitada a preliminar do Comitê Olímpico Internacional de que a matéria não era de competência do Tribunal do CAS das Olimpíadas de Paris, e no mérito foram rejeitadas as alegações da World Athletics no sentido de que tinha direito de aplicar aos atletas brasileiros requisitos de elegibilidade superiores a aqueles requisitos aplicados aos atletas de outros países. Foi uma grande vitória, os atletas estão muitos emocionados por poderem participar dos Jogos e realizar o sonho olímpico deles. Marcelo Franklin, advogado da CBAt

Durante o processo, uma atleta chilena, Natalia Duco, e um húngaro, Bence Venyercsan, entraram como partes interessadas, já que eles herdaram as vagas dos brasileiros inicialmente. Agora eles estão fora da Olimpíada.

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