Arthur Elias vê drone espião do Canadá nas Olimpíadas como trapaça

O técnico da seleção brasileira feminina, Arthur Elias, vê como trapaça o episódio do uso de drone pela delegação canadense para espionar rivais Nova Zelândia. Ele entende que deveria haver punição, o que ocorreu neste sábado: o Canadá perdeu seis pontos nos Jogos, e sua técnica Bev Briestman foi suspensa.

Antes da rodada inicial das Olimpíadas, foi descoberto que a delegação canadense mandou um drone para olhar o treino da Nova Zelândia, sua rival. Inicialmente, o Comitê Olímpico do Canadá afastou dois funcionários da comissão técnica dos Jogos. Depois, a pressão aumentou e Briestman também foi suspensa.

Até que a Fifa tirou seis pontos do time nas Olimpíadas, decisão sobre a qual cabe recurso.

"Isso faz parte do futebol infelizmente. Não é a primeira em relação à seleção canadense. Temos que ter punição. Não só o Comitê Olímpico do canadá. Mas que haja investigação e sejam punidos. É muito contra os valores do esporte, você trapacear, tirar uma vantagem que não se pode. Lamento muito", disse Arthur Elias.

O treinador explicou que já dá poucas informações sobre o time e mantém um local reservado para não ter olhos de rivais. Segundo ele, qualquer informação dá vantagem ao outro time no futebol que é cada vez mais estudado.

Deixe seu comentário

Só para assinantes