Em frente à Torre Eiffel, arena do vôlei de praia encanta: 'Que privilégio'

Uma das modalidades mais badaladas dos Jogos Olímpicos tem como cenário o cartão-postal mais famoso do mundo: a Torre Eiffel. As competições de vôlei de praia estão sendo realizadas na arena montada em Paris diante do monumento, ou seja, fotos e imagens de televisão vão captar saques, bloqueios e cortadas com o símbolo francês ao fundo.

"Que privilégio, é incrível ter essa oportunidade de disputar mais uma Olimpíadas, agora em Paris e em frente à Torre Eiffel. A gente está muito feliz", diz Duda, que faz dupla com Ana Patricia. As duas estão entre as favoritas ao pódio no torneio feminino e estreiam neste domingo (28).

As brasileiras vão enfrentar as egípcias Doaa Elghobashy e Marwa Abdelhady, às 11h (de Brasília). Um pouco mais cedo, às 6h, Carol Solberg e Bárbara Seixas encaram as japonesas Akiko Hasegawa e Miki Ishii. E às 15h é a vez do masculino com Evandro e Arthur Lanci, que vão jogar contra os austríacos Julian Hoerl e Alexander Horst.

Quem já sentiu o gostinho de jogar ao pé da Torre Eiffel foi a dupla André e George, que ganharam de Zouheir Elgraoui e Mohamed Abicha, do Marrocos por 2 a 0 (21/18 e 21/10). "A arena é linda, mas na hora do jogo não vi Torre Eiffel nenhuma. Só olhei para a arquibancada quando acabou. Aí sim vibrei, comemorei", disse André.

George festejou a estreia com vitória, ainda mais na primeira vez da dupla em Olimpíadas. "Foi a primeira vez jogando nessa arena, contra um time sobre o qual não tínhamos muita informação. Para uma estreia, foi muito positivo. No segundo set, o peso diminuiu e nossa estratégia passou a funcionar", afirmou.

Ele também só pôde curtir o visual da arena após o resultado positivo ser confirmado. "Estava tão ansioso para jogar, para fazer o melhor, que tudo o que está em volta fica branco. O foco é na quadra, porque se parar para ficar deslumbrado com o visual, o jogo não acontece. Jogos Olímpicos têm glamour, mais presença de público, é um evento que para o mundo de quatro em quatro anos. O auge do atleta é estar aqui, então não tem como dizer que é igual a outras competições."

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