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Surfe: Luana vence bateria e avança; Tati e Tainá vão para repescagem

Colaboração para o UOL, em São Paulo

27/07/2024 21h06Atualizada em 28/07/2024 08h49

Luana Silva venceu sua bateria e já garantiu vaga na próxima fase do surfe feminino nas Olimpíadas de Paris-2024. Taina Hinckel e Tati Weston-Webb ficaram com o segundo lugar em suas disputas neste sábado (27), em Teahupoo, no Taiti, e vão para a repescagem.

O que aconteceu

Primeira brasileira a cair na água, Tati Weston-Webb liderava até os momentos finais com 10,33, mas viu Caitlin conseguir mais um tubo nos últimos minutos, virar o duelo e avançar na primeira posição com um somatório de 12,93. Molly Picklum, da Austrália, terminou na terceira posição, com 8,44 e também vai à repescagem.

Caitlin Simmers é a líder do Circuito Mundial Imagem: Jerome BROUILLET / AFP

Luana Silva vence 'bateria brasileira'

Com 7.27 no total (4.50 e 2.77), Luana Silva venceu a 6ª bateria do dia no Taiti. Taina Hinckel, outra brasileira na disputa, ficou no segundo lugar, com nota total de 5.73 (2.90 e 2.83). A alemã Camilla Kemp fechou a bateria com 2.80 (2.00 e 0.80).

Quem avançou?

Caitlin Simmers (EUA), Caroline Marks (EUA), Vahine Fierro (FRA), Tyler Wrigth (AUS), Luana Silva (BRA), Nadia Erostarbe (ESP) e Carissa Moore (EUA) venceram suas baterias e avançaram ao terceiro round até o momento.

Yolanda Hopkind (POR), Sarah Baum (AFS), Sol Aguirre (PER), Janire Etxabarri (ESP), Anat Lelior (ISR), Sanoa Dempfle-Olin (CAN), Tainá Hinckel (BRA) e Camilla Kemp (ALE), Tatiana Weston-Webb (BRA), Molly Picklum (AUS), Saffi Vette (NZL), Siqi Yang (CHN), Shino Matsuda (JAP) e Teresa Bonvalot (POR) foram para a repescagem.

Tati fez história em Teahupoo

Apesar do revés, Tati fez história em maio deste ano no Taiti, na etapa do Mundial disputada em Teahupoo. Em um mar clássico, ela pegou uma onda perfeita, com tamanho, saindo após da chamada "baforada" - quando sai um spray de água de dentro do tubo. A onda valeu uma nota 10 perfeita e é considerada uma das melhores da história do surfe feminino competitivo.

'Proibida' por 16 anos

O evento fez parte do Circuito Mundial feminino entre 1999 e 2006, mas saiu do calendário a partir de 2007 por questões de segurança. A onda de Teahupoo - que quer dizer 'praia dos crânios quebrados' na tradução do taitiano - possui uma bancada rasa e afiada e, quando desperta, pode castigar feio até mesmo os surfistas mais experientes por lá. Elas ficaram 16 anos sem competir por lá, voltando apenas para a temporada de 2022.

O que Tati Weston-Webb disse?

Primeira bateria nas Olimpíadas. "Eu fiquei feliz com a minha performance. Acho que eu fui bem a bateria inteira, até o finalzinho, e ela virou. Estava esperando com prioridade para vir aquela onda boa e não veio. Caí em uma onda que poderia fazer a diferença, mas, às vezes, é assim. Então, bola para frente. Estou feliz com a minha performance e eu vou continuar sendo feliz, porque eu tenho mais uma oportunidade de surfar, que é algo que eu amo".

Preparação para o próximo round. "Vai ser bem parecido com como eu venho preparando para essa primeira bateria. Acho que vou fazer as mesmas coisas, ficar com a cabeça erguida porque tenho certeza que uma bateria não faz muita diferença. Fiquei em segundo lugar, competi bem, só que ela veio nas ondas melhores".

Boas memórias do Taiti. Serve de inspiração? "Em minha carreira inteira eu estava esperando uma onda como a que aconteceu no último evento, e finalmente aconteceu. Às vezes, as coisas acontecem e não acontecem. Temos de entender os motivos de ter acontecido ou não. Falei várias vezes: a vida de atleta não é fácil, mas a gente tem de lidar com o lado mais positivo e ficar feliz".

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