Paris 2024: Mar que 'quebra crânio' faz primeira vítima nas Olimpíadas
As temidas ondas de Teahupoo, no Taiti, fizeram sua primeira vítima nos Jogos Olímpicos, neste sábado (27). Ao tentar dropar uma das maiores ondas do dia, a francesa Johanne Defay caiu e saiu do mar com um corte preocupante na cabeça.
O que aconteceu
A bateria havia acabado de começar, quando Defay remou forte no que seria sua primeira onda.
Ao ficar de pé e pegar a parede da onda, a francesa escorregou e acabou arremessada para o fundo.
Quando voltou à superfície, o sangue já escorria de sua cabeça. A francesa foi atendida ainda no mar e voltou a competir.
'Quebra crânio'
A onda de Teahupoo - que quer dizer 'mar dos crânios quebrados' na tradução do taitiano - possui uma bancada rasa e afiada e, quando desperta, pode castigar feio até mesmo os surfistas mais experientes por lá, como é o caso de Johanne.
Onda 'proibida' por 16 anos
O evento fez parte do Circuito Mundial feminino entre 1999 e 2006, mas saiu do calendário das mulheres em 2007 por questões de segurança. Elas ficaram 16 anos sem competir por lá, voltando apenas para a temporada de 2022.
Morte em Teahupoo
Em 2001, por exemplo, Briece Taerea, um surfista local, foi engolido por uma onda de quase cinco metros e morreu após quebrar o pescoço e as costas. Um ano antes, o brasileiro Neco Padaratz, que fazia parte da elite mundial, quase morreu afogado depois de ficar preso em um coral.
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