Brasil conquista as primeiras três medalhas nos Jogos Olímpicos de Paris
O Brasil mostrou neste domingo força naquilo que somos fortes: judô e skate, modalidades nas quais a presença no pódio já era esperada. E olha que o pessoal do Japão tentou atrapalhar e — em alguns casos — foi obstáculo intransponível, evitando resultados ainda mais expressivos. Mas a emoção e euforia com as medalhas vieram.
Primeiro, no judô, em dose dupla. Willian Lima foi prata na categoria até 66 kg e, depois das lágrimas pela derrota na final (para um japonês), conseguiu concretizar o objetivo de comemorar a medalha junto ao filho. A segunda medalha do judô foi o bronze de Larissa Pimenta, na categoria até 52 kg. Até o incentivo de uma adversária serviu como impulso para que ela fosse bem na chave de repescagem e conquistasse a medalha.
Quase simultaneamente, Rayssa Leal, a Fadinha, voou sob pressão e tirou da cartola manobras que renderam o bronze no skate street feminino. Depois da prata em Tóquio 2020, agora fica a esperança do ouro em Los Angeles 2028 para completar a coleção dela, que já é um dos principais nomes olímpicos da geração atual. Ouro e prata ficaram com japonesas.
Muito brilho na ginástica e no surfe
E o domingo em Paris também trouxe perspectiva de medalhas na ginástica artística feminina, com a classificação brasileira por equipes na final. Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares e Lorrane Oliveira brilharam. E ainda vieram vagas individuais. Rebeca avançou no individual geral e em mais três aparelhos: salto, trave e solo. Flavinha vai para o individual também e Júlia Soares para a final na trave.
O caminho até a medalha ainda está disponível para Tatiana Weston-Webb no surfe, que avançou na repescagem.
Se os Jogos Olímpicos trazem um aspecto de superação, esse elemento também se mistura à frustração quando o pódio fica tão perto. Mas não é atingido. Ana Sátila provou isso na canoagem slalon. Terminou em quarto lugar no caiaque simples, mas atingiu o melhor resultado do Brasil na história.
O que deu errado
O dia cheio de emoção teve também seus problemas, com derrotas amargas no handebol e no futebol feminino. Depois da vitória na estreia sobre a Espanha, a seleção de handebol perdeu de virada para a Hungria por 25 a 24. E a seleção de futebol também levou virada do Japão e perdeu por 2 a 1. A vaga no mata-mata está em perigo.
O que rola nesta segunda
Rafaela Silva e Daniel Cargnin vão aos tatames nesta segunda-feira em Paris. Ela foi campeã mundial em 2022, prata em um Grand Slam recentemente e é cabeça de chave na capital francesa. Ele vem de um quinto lugar no Mundial deste ano. Há chances reais de o Brasil terminar o dia com mais duas medalhas no judô. O vôlei feminino az sua estreia às 8h como grande favorita contra o Quênia. O Brasil está no Grupo B, que também tem Polônia e Japão.
Veja mais destaques:
05h00 Judô feminino e masculino
05h00 Tênis de mesa masculino
06h00 Boxe Feminino
07h00 Skate Street Masculino
07h00 Tênis feminino
08h00 Vôlei feminino - Brasil x Quênia
16h00 Basquete feminino - EUA x Japão
Acesse aqui a agenda completa.
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