Aposentadoria de Rebeca já é discutida e ausência em final pode ajudar

Jade Barbosa, aos 33 anos, é ginasta mais velha dos Jogos de Paris e peça fundamental para a equipe brasileira que vai buscar uma inédita medalha olímpica na final de terça-feira (30). Mas ela é uma exceção.

Rebeca Andrade, 25, pode estar se despedindo dos Jogos Olímpicos. Essa ainda não é uma decisão tomada, ao menos não anunciada, mas é um assunto que já ronda a seleção.

Exemplo é uma declaração do técnico dela, Francisco Porath, ao fim das eliminatórias, sobre a ausência dela na final das paralelas.

"Ela ficou tão triste, porque realmente ela quer muito fazer a final de paralela. Já é uma desculpa para eu segurar ela mais quatro anos", afirmou.

Rebeca estreou em Jogos Olímpicos no Rio, aos 17 anos, voltando da primeira cirurgia no joelho, e não se destacou. Em Tóquio, ganhou a prata no individual geral e o ouro no salto. No solo, ficou em quinto. Agora, adicionou a final da trave ao cardápio, depois de ser medalhista no Mundial do ano passado.

Mas segue o tabu nas assimétricas, que ela nunca escondeu ser seu aparelho preferido. Nas eliminatórias em Paris, terminou em décimo, o que a torna segunda reserva, logo atrás de Simone Biles.

Essa, aliás, foi a tônica das eliminatórias. Rebeca teve a segunda melhor nota no individual geral, no salto e no solo, sempre atrás de Biles. Na trave, foi terceira, logo atrás de Biles, que, aos 27 anos, é a mais velha norte-americana a disputar uma Olimpíada desde 1952.

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