Skate: Kelvin vai bem e avança à final em Paris; outros brasileiros caem

O brasileiro de 31 anos foi bem em sua bateria, mas precisou aguardar até a última para ter sua vaga na final confirmada. Kelvin não terminou em primeiro na sua bateria, ficando 1.04 ponto atrás do argentino Matias Dell Olio. Viu outros dois adversários o superarem na seguinte e esperou os últimos skatistas se exibirem ocupando a 5ª posição parcial.

O atual medalhista de prata teve a melhor nota de volta geral, registrando 90,41. Ele fez 86.48 logo em sua primeira corrida e ainda melhorou sua pontuação na segunda vez. Embora Kelvin também tenha tirado boas notas nas manobras, não conseguiu superar a casa da nota 90 em nenhuma das cinco tentativas, diferentemente de outros adversários,

Já Giovanni Vianna e Felipe Gustavo não pontuaram o suficiente e foram eliminados. Vianna teve uma uma ótima nota na volta e outra na manobra (92.85), mas não outra vez nas tricks — ele chegou a pedir para uma de suas manobras ser desconsiderada na esperança de acertá-la novamente, o que não ocorreu Felipe, por sua vez, começou mal nas corridas, até ensaiou uma reação tirando 93.22 na primeira manobra, só que caiu nas demais e viu o sonho acabar. Eles se despedem de Paris com totais de 178.52 e de 157.89, respectivamente nas 13ª e 15ª posições.

O trio de skatistas brasileiros também disputou as Olimpíadas de Tóquio. Kelvin busca novamente uma medalha, enquanto os outros já melhoraram suas colocações — Vianna havia ficado em 15º; Felipe Gustavo, em 21º.

Kelvin cai e preocupa

O medalhista olímpico foi ao chão em sua quarta tentativa de manobra e sentiu dores na mão esquerda. Foi atendido, colocou uma munhequeira e voltou para a última manobra, completando uma "manobraça" que rendeu nota 89.3.

Ao UOL, Kelvin que o machucado preocupa "mais ou menos" e comentou sua nota. Ele contou que já havia sofrido uma lesão no mesmo lugar recentemente e analisou que, segundo seus estudos, os pontos que somou no combinado garantiriam a ele uma das primeiras colocações. Foi com emoção, mas sua projeção se confirmou.

[Preocupa] mais ou menos. Eu tinha machucado essa minha mão um mês e meio atrás. Ela já estava machucada, e aí se caísse de novo ia... Mas é isso aí. Aí eu caí com a mão, machuquei de novo e agora eu foi o cotovelo.

Não é só na questão da técnica que a gente vem estudando, né. A gente vem estudando pontuação também, junto com o técnico Rogério Manosa, o Mancha. Então, essa pontuação que a gente fez agora provavelmente vai ser uma das notas maiores, a gente viu ali que o pessoal que ganhou nos últimos eventos teve essa nota, sabe? Então provavelmente a gente vai conseguir ir para a próxima fase, se Deus quiser, e trazer de novo essa medalha. Kelvin Hoefler, ao UOL