Zé Roberto e Rosamaria apontam diferencial do Brasil em vitória no vôlei

O Brasil venceu o Quênia com tranquilidade, por 3 sets a 0, na estreia do vôlei feminino nos Jogos Olímpicos de Paris. Para o técnico José Roberto Guimarães e Rosamaria, maior pontuadora do jogo, o diferencial da seleção brasileira foi a forma como encarou o duelo, independentemente da fragilidade das adversárias.

O que eu gostei do jogo foi a seriedade com que o time encarou esse desafio. A gente sabe que o Quênia está um pouco abaixo das principais forças. E o nosso time foi sério, buscou cada bola e teve concentração durante todo o jogo José Roberto Guimarães

O que aconteceu

O Brasil dominou as ações da partida. A equipe verde e amarela venceu com parciais 25 a 14, 25 a 13 e 25 a 12.

"Era importante que a gente ganhasse por 3 a 0, sofrendo o menor número de pontos possíveis, porque tudo conta na classificação. A gente jogou bem, venceu bem, e agora já começa a pensar no Japão", disse o treinador.

A oposta Rosamaria foi a maior pontuadora do jogo, com 13 pontos — empatada com Carol. Ela também falou sobre a atitude do time no decorrer do confronto.

A gente sabia que o time tinha de entrar muito concentrado. A equipe do Quênia cresceu desde que a gente as enfrentou, com um poder de ataque forte, e fizeram um bom jogo na defesa também. O que nos levou à vitória foi nossa concentração. Precisávamos entrar do início ao fim com atitude, com nosso melhor jogo, e foi o que a gente conseguiu apresentar, apesar do nervosismo de uma estreia em Jogos Olímpicos Rosamaria

O que mais as jogadoras disseram?

Gabi, ponteira e capitã: "Estamos muito concentradas em viver esse momento, o dia a dia, esse processo. E agora é buscar essa próxima vitória contra o Japão. É uma competição de tiro curtíssimo, são seis partidas em busca do nosso grande objetivo, pelo qual trabalhamos durante todo o ciclo. Esse time merece muito e tem um potencial muito grande"

Carol, central e maior pontuadora do jogo, com 13 pontos. "Estamos muito felizes com essa vitória. Sabíamos que o time do Quênia tinha melhorado da última vez que tínhamos enfrentado, mas estávamos preparadas para este jogo. A gente buscava essa vitória por 3 a 0 e dessa forma consistente".

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Ana Cristina, ponteira: "A gente veio para os Jogos Olímpicos tendo 100% de certeza que a gente pode. A gente tem garra, uma mistura de força com experiência, e todo mundo se ajudando, indo em busca de um só objetivo. A gente vai lutar até o final por isso".

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