Arco e flecha, armas e skate: como se leva material esportivo em um avião?

Além da medalha de bronze no pescoço, Rayssa vai desembarcar no Brasil nos próximos dias com seu skate na mão. Sim, o campeão de rodinhas pode ser carregado dentro da aeronave. Atletas de tiro com arco, obviamente, não tem o mesmo privilégio. Mas como eles fazem? Spoiler: é mais fácil do que a gente imagina.

Na LATAM, alguns materiais esportivos podem ser despachados no baú da aeronave como "bagagem especial" (pagando um preço extra), contanto que não ultrapassem o limite de peso e dimensão definido pela companhia. Alguns itens precisam ser enviados como carga. É o caso de caiaques, canoas e pás.

Já no surfe, são permitidas três pranchas em um estojo por pessoa. Podem ser despachados, também, uma bicicleta convencional (desde que esteja com pneus desinflados, sem pedais e com o guidão preso em uma das laterais) e equipamento de tiro com arco (o arco, as flechas e o kit de manutenção), desde que em uma única embalagem.

A Azul, que é a patrocinadora oficial do Comitê Olímpico do Brasil, carregou para Paris quase 9 toneladas de material, como uniformes dos atletas, equipamentos para fisioterapia, barrinhas de cereais e as fantasias do mascote das Olímpiadas. Mas para artigos esportivos também tem regras especiais.

Armas de pressão, como as usadas em provas de tiro esportivo, são consideradas bagagem comum e podem ser despachadas sem custo extra. Segundo informações da companhia, para isso a arma precisa estar "acondicionada em maleta ou cases próprios para o seu transporte e que possam ser lacrados."

Para transportar itens como arco e flecha, bicicleta e pranchas de surf (bolsa com no máximo três unidades), há uma cobrança extra de R$ 250. Caiaques, botes e canoas não podem ser enviados pela Azul.

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