Ginástica de bronze emociona dia olímpico e faz Brasil sonhar com mais
Do UOL, em Paris
30/07/2024 18h07
Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira e Júlia Soares. O Brasil se emocionou com elas nesta terça-feira, diante da conquista do bronze por equipes na ginástica artística dos Jogos Olímpicos de Paris.
Além da euforia pelo pódio que trouxe o ápice da participação brasileira no dia olímpico, a ginástica brasileira deixou um gostinho de quero mais. E podemos mais.
O individual geral e as disputas por aparelhos ainda estão por vir e são mais oportunidades de ver o carisma, a técnica, a precisão e a personalidade dessas mulheres representando nossas cores e bandeira.
Rebeca Andrade é a principal esperança e vai duelar com Simone Biles no individual geral, por exemplo. Tem lugar para as duas no pódio.
Na prova final, o sofrimento começou no aquecimento, com o tombo que deixou marca no supercílio de Flávia Saraiva. E terminou com as últimas notas de italianos e britânicas.
O bronze foi o maior feito coletivo da ginástica brasileira. É o maior momento por equipes não só devido à qualidade da geração atual, mas pelo legado de antecessoras e antecessores que já chegaram individualmente ao pódio. O salto é da modalidade por inteiro.
Há mais notícias boas
A medalha da ginástica foi o principal afago ao torcedor brasileiro em um dia de altos e baixos. Frustrações no judô, remo, handebol feminino e basquete masculino contrastaram com a euforia das pequeninas de collant.
Só que o dia também trouxe boas notícias no tiro com arco, o com o avanço de Marcus D'Almeida e Ana Luiza Caetano para as oitavas no individual.
Marcus, inclusive, ajudou a diminuir a defasagem no confronto Brasil x Japão nestes Jogos Olímpicos.
O dia do Brasil teve também a vitória de Ana Patrícia e Duda no vôlei de praia, a classificação de Gustavo Bala Loka para a final do ciclismo BMX e o avanço de Hugo Calderano às oitavas do tênis de mesa.
O melhor ainda está por vir.