Rebeca admite cansaço, e Jade valoriza bronze: 'Resultado de gerações'

O bronze histórico da seleção feminina de ginástica na competição por equipes nas Olimpíadas de Paris-2024, nesta terça-feira (30), teve um sabor ainda mais especial para as atletas brasileiras por algumas circunstâncias.

O que aconteceu

Jade Barbosa conquistou a sua primeira medalha olímpica já aos 33 anos. Veterana, ela já havia conquistado glórias em outras competições, mas nunca nas Olimpíadas. Para ela, o bronze é o "resultado de muitas gerações".

Ficamos muito felizes pelo que conseguimos fazer hoje. Aconteceram várias coisas difíceis na competição, mas a gente treinou para cada situação. Isso faz uma equipe, isso faz uma família. Eu tenho muito orgulho do que construímos durante esse período. Hoje a gente colhe o resultado de muitas gerações. É até difícil acreditar. A gente trabalhou muito duro. Dia após dia. Poucas pessoas vão saber quão duro foi. Jade Barbosa, à Globo

Rebeca Andrade superou o nervosismo e, principalmente, o cansaço. Medalhista nos Jogos de Tóquio-2020, a ginasta admitiu que a apresentação no solo a levou à exaustão na final em Paris. Mesmo assim, ela passou por cima do 'problema' e conseguiu uma boa nota no salto sobre o cavalo.

Eu estava um pouco nervosa. Estava muito cansada do solo. Confiança no trabalho não tem o que discutir. Fui lá, respirei. Foi disso que tirei o 15.100. Rebeca Andrade, à Globo

Lorrane dos Santos foi mais uma a sentir o nervosismo da decisão. Ela destacou o espírito de luta na final por equipes.

Estava um pouco mais nervosa hoje. Mas confiante no que poderia fazer. Quase não peguei na largada (risos), mas continuei. Lutei até o final também. Não foi a melhor série, mas lutamos até o final. Lorrane, à Globo.

A medalha de bronze é histórica. Ela é a primeira conquistada pelo Brasil na competição por equipes nos Jogos Olímpicos. Os Estados Unidos ficaram com o ouro, e a Itália com a prata.

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