Enjoar de Paris virou estratégia no tiro com arco: 'Vi a Torre 500 vezes'
Paris, Paris. A Torre Eiffel, o Museu do Louvre, a Champs-Elyssés, o Arco do Triunfo. Visitar a capital francesa é se perder entre cartões postais, caminhar por esquinas que exalam arte, história, vida.
Não é fácil se acostumar a Paris. Mas é exatamente isso que a equipe brasileira de tiro com arco tentou fazer. O planejamento para os Jogos Olímpicos incluiu visitas periódicas de aclimatação e treinamentos.
A ideia era conhecer o local de competições, as características do clima, do vento e todas as variáveis que pudessem desviar as flechas de Marcus Vinícius d´Almeida e Anna Luiza Caetano do centro do alvo.
Além disso, a proposta era que os atletas chegassem aos Jogos tão acostumados à paisagem que ela não se tornasse uma distração.
"A gente se preparou para esse momento. Já viemos a Paris quatro vezes. Fizemos aclimatação no mesmo lugar, tudo igual, exatamente para não ter essa curiosidade toda. Eu já vi a Torre (Eiffel) 500 vezes. Isso é bom para o atleta, você não ter nada novo. Foi tudo pensado", disse Marcus Vinícius d´Almeida após a classificação para as oitavas de final.
Na sexta-feira, os dois brasileiros voltam à Esplanada dos Inválidos para a disputa de duplas mistas: enfrentam o México, pelas oitavas de final. É a primeira vez que o Brasil disputa esta fase da competição: em Tóquio-2020, a dupla do país ficou na 20ª posição.
No fim de semana, Anna Luiza e Marcus Vinícius disputam as provas individuais, ambos nas oitavas de final.
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