Jogador de basquete dos EUA recebe massagem na virilha; para que serve?
Uma cena curiosa chamou atenção de quem acompanhava o jogo de basquete 3x3 entre os Estados Unidos e a Polônia nesta quarta-feira (31). Machucado, um dos jogadores dos EUA recebeu uma massagem na região da virilha.
O que aconteceu
Vídeo de jogador de basquete dos EUA chamou atenção nas redes sociais. Jimmer Fredette, 35, aparece recebendo massagem na virilha de uma das mulheres da equipe médica.
No vídeo, dá para notar que a profissional aperta com um dos dedos a região na qual o atleta sente mais desconforto. A técnica é conhecida pelo nome de digitopressão (leia mais abaixo).
Fredette sentiu fortes dores quase no final do jogo. O atleta chamou a profissional, que realizou a massagem na região da virilha. Ele voltou ao jogo para terminar a partida, mas os EUA perderam mesmo assim, de 22 a 14.
Turned on the Olympics & Jimmer Fredette was getting some medical attention. pic.twitter.com/IPQgvF12BH
-- Joe Kinsey (@JoeKinseyexp) July 31, 2024
Para que serve massagem?
Especialista consultado pelo UOL explica que a técnica é chamada de digitopressão. Isso ajuda quando uma pessoa sofre algum tipo de lesão ou até mesmo um espasmo muscular, segundo o fisioterapeuta Roberto Moreira, especialista em Fisiologia do Exercício pela Unifesp e preparador físico da clínica Nova Anália Estética Avançada (SP).
Não falamos em 'massagem' na fisioterapia, mas, sim, em liberação miofascial, que faz com que a musculatura volte a ter elasticidade e flexibilidade. Só depois sabemos se o atleta teve uma lesão ou não. Roberto Moreira, fisioterapeuta
Moreira explica que, com digitopressão, o especialista deve pressionar o ponto de desconforto entre 3 e 4 segundos. Com isso, a técnica promove o relaxamento na região em que há um processo inflamatório.
A digitopressão vai diminuir o fluxo sanguíneo na região para, depois, aumentar novamente. Isso vai 'reorganizar' a região e fazer com que o atleta volte a jogar (...) Normalmente, quando faço a técnica, coloco uma bandagem, impedindo que o atleta faça movimentos bruscos. Roberto Moreira, fisioterapeuta
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