Tati bate número um do mundo, e Luana Silva vence duelo brasileiro no surfe
As brasileiras Tatiana Weston-Webb e Luana Silva são as representantes do surfe brasileiro nas quartas de final dos Jogos de Paris-2024 ao vencerem as suas baterias nesta quinta-feira (1º).
A primeira a entrar no mar foi Tati Weston-Webb. Ela provou mais uma vez seu favoritismo no surfe feminino ao mandar para casa ninguém menos que a norte-americana Caitlin Simmers, atual número um do Circuito Mundial, e avançou na competição que está sendo realizada em Teahupoo, no Taiti.
Já Luana Silva levou a melhor no duelo de brasileiras ao vencer Tainá Hinckel, atual campeã brasileira.
Rivais nas quartas
Nas quartas de final, Tati vai enfrentar nas quartas de final a espanhola Nadia Erostarbe, que eliminou a japonesa Shino Matsuda. Apesar de nunca ter feito parte da elite, a espanhola vive um dos seus melhores momentos, ocupando a sexta posição do Challenger Series da World Surf League (WSL) - que corresponde à segunda divisão mundial - as cinco melhores sobem ao Circuito Mundial.
Luana Silva não terá vida fácil pela frente. Ela enfrenta a costarriquenha Brisa Hennessy, terceira do mundo, que eliminou a portuguesa Yolanda Hopkins.
Tati leva a melhor sobre número 1
Tati Weston-Webb começou melhor a bateria. Em um mar pequeno e irregular, e sem os clássicos tubos dos dias anteriores, Tatiana apostou em manobras na primeira onda e foi recompensada: 6,17, a maior nota do dia até o momento.
Enquanto Caitlin encontrava dificuldades para encontrar uma boa onda, Tati se mostrava ativa na bateria. Poucos minutos depois da sua primeira onda, ainda sem a prioridade, encontrou um tubo, raro nesta quinta-feira, e conseguiu uma nota idêntica - outro 6,17.
Na combinação, quando uma surfista precisa de mais de dez pontos para virar, ou seja, duas ondas, Caitlin tentou dropar mais duas ondas apenas, mas caiu em ambas e terminou com um somatório de apenas 1,93 contra 12,34 da brasileira.
"Muito importante passar essa bateria, todo mundo conhece a Caitlin, número um do mundo, é um fenômeno. Sabia que seria uma bateria muito difícil, precisaria lutar muito, do começo ao fim. E foi assim, consegui executar as ondas, pegar um tubinho, e consegui construir a bateria. Estou muito feliz, mas tenho mais trabalho hoje", disse Tati após a vitória.
Luana supera Tainá
Duas brasileiras se enfrentaram na bateria seguinte, e quem se deu melhor foi Luana Silva, que também avança às quartas ao deixar para trás Tainá Hinckel, atual campeã brasileira.
As condições do mar seguiram desafiadoras, com poucas ondas tendo sido surfadas. Luana encontrou as melhores, executando as manobras de maneira precisa, somando 6,00 pontos, enquanto Tainá foi eliminada com 5,93.
"Era uma bateria muito importante para mim, difícil, as condições mudaram, não está mais aquele tubo perfeito que sempre imaginamos. Infelizmente, encontrei a Tainá muito cedo, fico triste por ela, é minha amiga, mas era importante para eu passar", disse Luana.
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