Stephanie após final olímpica: 'Vitória não é só medalha, é fazer história'
Após participar de sua primeira final olímpica com o revezamento 4x200m livre feminino em Paris, Stephanie Balduccini exaltou a campanha das brasileiras. A equipe colocou o país novamente na briga por medalha desta prova após 20 anos.
"A gente fez história hoje. Uma vitória não é uma medalha, são feitos históricos e a gente fez história hoje. A Mafê bateu o recorde sul-americano. A gente nadou muito bem, quase quase batemos o recorde sul-americano. Somos as sétimas do mundo. Eu estou bem feliz", exaltou Stephanie.
Meses antes da seletiva olímpica brasileira, Stephanie sofreu com uma forte crise de apendicite e precisou realizar uma cirurgia. A nadadora relembrou os momentos difíceis e celebrou a vitória: estar nadando em Paris em uma final olímpica.
Foi um ano um pouco complicado, falo por mim mesma. Eu passei por várias coisas, a apendicite sendo uma delas. Depois da operação, eu fiquei duas semanas parada, sem saber o que ia acontecer. Então, sair de estar com esse problema parada no hospital, para hoje estar sendo a sétima do mundo, com as meninas. Eu fico muito feliz", comentou.
Vinte anos depois, o mundo pôde acompanhar o retorno do Brasil na disputa pela medalha olímpica do revezamento 4x200m livre feminino. A equipe formada por Maria Fernanda Costa, Stephanie Balduccini, Maria Paula Heitmann e Gabrielle Roncatto pulou na piscina nesta quinta-feira (1º), para a final da prova das Olimpíadas de Paris e conseguiu a 7ª colocação — igualou a melhor colocação da história na modalidade, em Atenas-2004.
Juntas, as nadadoras do Brasil completaram o revezamento em 7min52s90. O pódio foi formado por Austrália, que ficou com o ouro e bateu o recode olímpico (7min38s08), Estados Unidos, com a prata (7min40s86), e China, com o bronze (7min42s34).
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