Após combinação, só 'milagre' evita Brasil x EUA nas quartas do basquete

Os resultados do basquete nesta sexta-feira (2) colocaram o Brasil no mata-mata, mas também aumentaram as chances de a seleção ter um adversário indigesto nas quartas de final, marcadas para 6 de agosto (próxima terça).

O que aconteceu

Só um 'milagre' impedirá Brasil x EUA nas quartas de final. Para evitar confronto com os favoritos ao ouro, os brasileiros precisam torcer para que Porto Rico vença os norte-americanos em duelo neste sábado (3), às 12h15 (de Brasília).

Porto Rico perdeu os dois jogos que disputou nas Olimpíadas. A seleção porto-riquenha fez partida relativamente competitiva contra o Sudão do Sul (90 a 79), mas foi amassada pela Sérvia na 2ª rodada (107 a 66). Jose Alvarado, principal jogador da equipe, está atuando com dores na perna direita.

O Brasil necessariamente vai enfrentar um dos dois melhores primeiros colocados. Isso acontece porque a seleção se assegurou nas quartas de final com a terceira posição do Grupo B, atrás de França e Alemanha.

LeBron James e Stephen Curry durante jogo de basquete dos EUA nas Olimpíadas de Paris
LeBron James e Stephen Curry durante jogo de basquete dos EUA nas Olimpíadas de Paris Imagem: Christina Pahnke - sampics/Getty Images

A Alemanha não pode ser rival do Brasil nas quartas. Isso porque a definição do mata-mata tem limitação: duas seleções que estavam no mesmo grupo não podem se enfrentar nas quartas de final — casos de Brasil e Alemanha.

O outro primeiro colocado, o Canadá, já tem saldo de pontos pior que os EUA. Os canadenses venceram os três jogos que disputaram. Porém, em grupo competitivo com Espanha, Grécia e Austrália, obtiveram saldo de 20. Os norte-americanos têm margem de pontos de 43 após duas rodadas.

Assim, uma vitória simples dos EUA sobre Porto Rico garante duelo com o Brasil nas quartas. O 'Dream Team' precisa vencer por pelo menos quatro pontos para superar o saldo 47 da Alemanha, o que lhe asseguraria a melhor campanha da fase de grupos. Todavia, ser 1º ou 2º na classificação geral não traz diferença na definição do rival das quartas, necessariamente os brasileiros.

Por que a rodada 'definiu' destino brasileiro

Vitória sobre o Japão. O Brasil fez um jogo de vida ou morte e se sobressaiu, com vitória tranquila por 104 a 82. O resultado comandou os comandados de Aleksandr Petrovic na 3ª posição do Grupo B.

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Grécia venceu por 6 pontos de diferença. A segunda partida da sexta facilitou as contas do Brasil. O time de Giannis Antetokoumpo e companhia venceu por margem suficiente para a seleção ter campanha melhor — Brasil tem saldo 8 e Grécia tem saldo 7, e ambos possuem o mesmo número de pontos.

Triunfo apertado do Canadá. A seleção de Shai Gilgeous-Alexander confirmou a liderança do Grupo A com vitória por 88 a 85 sobre a Espanha. Os canadenses obtiveram a melhor pontuação possível na fase inicial (6), mas apenas com saldo de 20.

Alemanha confirmou supremacia no Grupo B. O Canadá poderia ser adversário brasileiro se a França superasse os alemães por até 3 pontos, mas isso passou longe de acontecer. Os atuais vencedores da Copa do Mundo calaram o Estádio Pierre Mauroy e venceram por 85 a 71.

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