Finalmente o ouro!
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A medalha de ouro de Beatriz Souza, no judô, faz com que o Brasil termine os primeiros sete dias de competição nos Jogos Olímpicos de Paris com o mesmo número de medalhas que a edição passada, em Tóquio: são sete medalhas.
E se a comparação for um quadro entre as medalhas do Brasil, a distribuição até agora em Paris está rigorosamente igual (em número) ao que o Brasil fez na semana inicial em Tóquio: 1 de ouro, 3 de prata, 3 de bronze.
O que isso quer dizer?
Ainda há uma perspectiva de bom desempenho do Brasil em Paris. Em Tóquio, atingimos nosso melhor desempenho em Jogos Olímpicos, com 21 medalhas, ao todo. A essa altura, na Rio 2016, o país só tinha conquistado quatro medalhas — uma de ouro, uma de prata e duas de bronze.
Compensação de medalhas
No paralelo Paris-Tóquio, o Brasil teve melhor desempenho no judô, justamente quem deu o primeiro ouro. A tradição brasileira nos tatames olímpicos significou três das sete medalhas conquistadas até agora. Nos números, a prata de Willian Lima em Paris ajudou a compensar a queda da posição de Rayssa Leal no pódio do skate street feminino. A Fadinha ganhou prata em Tóquio e saiu de Paris com bronze.
A ginástica ampliou sua parcela de medalhas, com o bronze por equipes no feminino e a repetição da prata de Rebeca Andrade no individual geral. No paralelo com Tóquio, é como se o bronze de Fernando Scheffer na natação fosse para a ginástica agora em solo, trave, barras e mesa franceses.
Já a prata de Caio Bonfim na marcha atlética compensou a falta de medalhas de Kelvin Hoefler, no skate street masculino. O brasileiro tinha conquistado a prata em Tóquio. Para o Brasil ao menos empatar em número de medalhas, precisa conquistar mais 14.
O dia em Paris
Hugo Calderano, no tênis de mesa, ainda pode trazer um bronze inédito. Ele perdeu a semifinal, em um jogo no qual a derrota de virada no primeiro set, após abrir 10 a 4, é o maior motivo de lamento.
O vôlei de praia tem feito boa campanha. As duplas Evandro/Arthur e Carol/Bárbara fecharam a primeira fase com 100%, após as vitórias desta sexta.
O vôlei masculino venceu o Egito por 3 sets a 0 e fez o dever de casa para se classificar para as quartas de final, embora com a pior campanha entre as oito seleções que avançaram. O mesmo aconteceu com o basquete masculino, que venceu o Japão e passou para a próxima fase.
Não dá para cravar quem serão os próximos medalhistas, mas a perspectiva brasileira segue positiva.
O que rola neste sábado
Rebeca Andrade duela com Simone Biles pelo ouro no salto a partir das 11h20. O sábado também é dia de disputa por equipes no judô, e o Brasil começa a competição nas oitavas de final, enfrentando o Cazaquistão. A disputa por medalhas acontece às 11h. No boxe, Bia Ferreira disputa a semifinal às 17h. A seleção brasileira de futebol enfrenta as donas da casa às 16h pelas quartas de final, e se o mar do Taiti ajudar, o surfe terá as baterias finais a partir das 14h.
No atletismo, olhos para o alto para ver Armand Duplantis no salto com vara. O sueco é campeão mundial indoor e outdoor, olímpico e europeu. Começa às 5h35. Um pouco mais tarde, às 6h55, Noah Lyles, o americano campeão mundial dos 100m, 200m e dos 4x100m estreia nas pistas.
Veja os horários e mais destaques:
03h00 - Judô - Oitavas de final
05h10 - Atletismo - salto com vara masculino
05h35 - Atletismo - 100m masculino
09h00 - Handebol feminino - Brasil x Angola
11h20 - Ginástica - salto feminino - Final
14h00 - Surfe masculino - semifinal
15h12 - Surfe feminino - semifinal
16h00 - Futebol feminino - Brasil x França - Quartas de Final
17h08 - Boxe - semifinal - Bia Ferreira
Acesse aqui a agenda completa.
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