Girl Power: a cada 4 medalhas que Brasil conquista, 3 são femininas

O Brasil tem mais representantes mulheres do que homens pela primeira vez em Jogos Olímpicos, mas só isso não explica o domínio delas no quadro de medalhas do país nesta primeira semana de Girl Power nos Jogos Olímpicos em Paris.

Só Rebeca Andrade trêm três medalhas, duas no individual (individual geral e salto) e uma com a equipe (feminina) da ginástica. Rayssa Leal trouxe uma no skate, Beatriz Ferreira ganhou outra no boxe e Larissa Pimenta, no judô. O único ouro até agora também é feminino, com Beatriz Souza no judô. Isso porque não contamos a medalha bronze do judô por equipes, em que o pódio foi garantido porque Rafaela Silva teve um dia perfeito, vencendo todas as suas lutas, incluindo a que decidiu a vitória sobre a Itália.

O resumo é que as mulheres são 55% dos atletas brasileiros em Paris. E, até agora, conquistaram 75% das medalhas que o Brasil já conquistou. Isso significa que, a cada quatro medalhas verde-amarelas, três são femininas.

É uma tendência que começou no Rio de Janeiro, em 2016. Naquela Olimpíada, as mulheres eram 44% da delegação e conquistaram 26% das medalhas. Em Tóquio, foram 46%e levaram 42%.

O movimento tem duas mãos. Nos esportes que deram mais medalhas para o Brasil até o momento, os resultados vieram primeiro no masculino. Quando Ketleyn Quadros conquistou a primeira medalha olímpica feminina dos tatames, em 2008, os homens já tinham 12 medalhas. Desde 2008, a conta é 15 no total, 8 para as mulheres.

Na ginástica, Arthur Zanetti foi o primeiro campeão olímpico brasileiro da modalidade, em 2012. E, hoje, Rebeca se tornou a brasileira, ao lado de Torben Grael e Robert Scheidt, com o maior número de pódios Olímpicos. Com mais duas finais por aparelhos, ela vai se tornar a maior.

Com o vôlei feminino embalado, o vôlei de praia invicto e até o futebol, que não tinha tantas esperanças de medalha no começo da competição mas se classificou para a semifinal, tem mais vindo por aí.

Marta sobrevive: Brasil vai à semi

Mesmo sem Marta, suspensa, o Brasil derrotou a França por 1a 0, com um gol de Portilho, e avançou às semifinais dos Jogos Olímpicos. O time dirigido por Arthur Elias vai medir forças com a Espanha, e Marta terá uma nova chance de escrever um final feliz em sua última participação olímpica. Ela foi expulsa na última partida da fase de grupos, justamente contra a Espanha, e assistiu à partida deste sábado na arquibancada.

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Ledecky conquista tetra inédito

Campeã olímpica pela primeira vez do 800m livre em Londres 2012, quando ainda tinha 15 anos, Katie Ledecky conquistou o tetracampeonato da prova neste sábado, em Paris, aos 27. Um feito inédito na natação feminina. A americana completou a prova em 8min11s, deixando para trás a australiana Ariarne Titmus.

Ledecky agora tem nove medalhas de ouro olímpicas no currículo. Além do tetra nos 800m livre, venceu os 200m, 400m e o revezamento 4x200m livre nos Jogos Rio 2016; e os 1500m livre em Tóquio 2020 e Londres 2024.

Boxe: Bia Ferreira é bronze

Bia Ferreira perdeu a semifinal da categoria até 60kg neste sábado e fica com a medalha de bronze. Ela foi superada pela irlandesa Kellie Harrington na decisão dos juízes. Quatro deles deram a vitória para a europeia; apenas um registou pontuação maior para a brasileira.

A luta foi uma reedição da final de Tóquio 2020, e Bia se torna a primeira boxeadora brasileir aa subir ao pódio em duas Olimpíadas consecutivas.

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Espírito olímpico no handebol

O Brasil venceu Angola por 30 a 19 na última rodada da fase de grupos do handebol feminino, mas o destaque do jogo ficou por conta da pivô Taimires, que socorreu uma adversária durante o confronto.

A pivô Albertina Kassoma, de 1,92m de altura, sofreu uma lesão no começo do segundo tempo e não conseguia se levantar. Depois de ser amparada inicialmente pela goleira brasileira Gabi, Kassoma foi carregada nos braços por Tamires até o banco de reservas. O gesto de Tamires foi aplaudido de pê no ginásio. Veja acima.

Mais judô: sorte, Riner e um novo ouro para a França

A final do judô por equipes teve tons dramáticos. O Japão abriu 3 a 1, precisava apenas de uma vitória para conquistar o ouro, e seu próximo atleta a lutar seria Abe Hifumi, invicto há cinco anos. Lutando um peso acima, contudo, Hifumi levou um ippon do francês Joan-Benjamin Gaba. Em seguida, Clarisse Agbegnenou empatou o confronto para o time da casa.

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O sorteio, então, determinou que o desempate seria com uma luta de pesos pesados, justamente a categoria de Riner. Pois o ídolo francês bateu Tatsuro Saito com um ippon e, depois disso, foi só festa na arena.

Salto com vara: tamanho que faz diferença

O francês Anthony Ammirati não avançou à final do salto com vara por muito pouco. Ele tentava saltar 5,70m e já havia passado com as pernas, mas seu pênis tocou e derrubou o sarrafo na descida. O atleta acabou em 15º, mas só os 12 melhores avançavam à disputa da medalha. Como era de se esperar, a cena viralizou...


Basquete: castigo para o Brasil

Depois de derrotas para Alemanha e França, a seleção brasileira masculina de basquete se classificou para as quartas de final a duras penas, conseguindo apenas uma vitória sobre o Japão na fase de grupos.

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O terceiro lugar, no entanto, coloca o time verde-e-amarelo diante dos Estados Unidos na próxima fase. Até agora, LeBron James e cia. venceram todos seus três jogos com vantagem média de 21,3 pontos.

100m: Paulo André vira meme

O velocista e ex-BBB Paulo André virou meme após terminar em último sua bateria na primeira eliminatória dos 100m rasos. Ele correu a prova em 10s46 e, pouco depois, tornou-se fonte de memes.

Felipe Bardi e Erik Cardoso eram os outros brasileiros na prova e também foram eliminados. Bardi correu sua bateria em 10s18, enquanto Cardoso fez 10s35 e ficou em quinto em sua bateria.

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