Com surfe e Rebeca, Brasil fecha dia com três medalhas mais uma vez
Sofremos, mas comemoramos. Mais uma vez nos Jogos Olímpicos de Paris, o Brasil conquistou três medalhas em um só dia.
O país foi coroado nesta segunda-feira (5) com o ouro de Rebeca Andrade, a prata de Tatiana Weston-Webb, além do bronze de Gabriel Medina. Uma conquista no solo da ginástica e duas nas águas do Taiti, com o surfe.
Ganhar três medalhas em um dia já tinha acontecido inicialmente para o Brasil logo na primeira semana. No segundo dia de competição: dois pódios do judô (prata e bronze), além do bronze de Rayssa Leal no skate street. No último sábado: bronze para judô por equipes e Bia Ferreira no boxe, além da prata de Rebeca Andrade no salto sobre a mesa.
Ganha, perde, chora, comemora
O dia olímpico para o Brasil passou por altos e baixos, apesar das três medalhas. E isso não se trata da eliminação do vôlei masculino ainda nas quartas de final.
É que Rebeca ficou fora do pódio na trave e só depois viveu o ápice com o ouro, conquistado em cima de Simone Biles. No Brasil, teve gente gritando na janela de casa, extravasando nas redes sociais e parando na rua para ver os detalhes finais da apresentação — sobretudo, as notas.
Já era madrugada em Paris quando as medalhas começaram a pipocar para o Brasil no Taiti. Gabriel Medina foi eliminado nas semifinais de forma cruel, pela falta de ondas do mar no Taiti, mas conseguiu reunir forças e manobras para o não deixar o bronze escapar.
Com Tatiana Weston-Webb, ela até passou da semifinal, mas ficou a 0,18 centésimos de conquistar o ouro. Mais uma dose alta de requinte de crueldade com o torcedor brasileiro. De todo modo, foi a primeira medalha olímpica feminina no surfe brasileiro.
O Brasil fecha o dia em 17º lugar no quadro de medalhas, com 13 ao todo. Dois ouros, cinco pratas e seis bronzes.
Para empatar com o desempenho de Tóquio 2020 em número de pódios, o Brasil precisa conquistar mais oito medalhas em Paris 2024.
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