Após eliminação no handebol, meninas falam em 'orgulho' e 'dia complicado'
Fora da disputa por medalhas no handebol feminino dos Jogos Olímpicos, as jogadoras do Brasil saíram de cabeça erguida de Paris, nesta terça-feira (6). A derrota por 32 a 15 para a Noruega, nas quartas de final, foi doída, mas, segundo as meninas, não apaga o trabalho até aqui.
O que aconteceu
A goleira Gabi, destaque do time no torneio e apelidada pela torcida de "Portão do Enem", destacou os pontos positivos nas vitórias sobre Angola e Espanha, na primeira fase, e disse que a má atuação contra as atuais vice-campeãs mundiais e quatro vezes medalhistas olímpicas não pode abalar.
"Acho que a gente sabia da dificuldade dos Jogos Olímpicos e da nossa chave. Mas, mesmo assim, cada jogo a gente aprendeu e evoluiu um pouco. Contra Espanha e Angola mostramos isso, foram os jogos-chave que a gente precisou vencer e vencemos. Tivemos pontos positivos também contra a Hungria e perdemos no detalhe. Jogamos bem o campeonato, nossa equipe está bem unida, focada para melhor junto. Hoje foi um dia complicado, mas não representa o que a gente fez no campeonato" Gabi, goleira do handebol
Já Bruna de Paula seguiu na mesma linha e citou que a nova geração sai fortalecida e com bagagem para encarar o próximo ciclo.
"Se pegar tudo, não foi ruim. A gente conseguiu nosso objetivo, que era chegar nas quartas de final. E contra a Noruega nós sabíamos que seria um dos favoritos para ganhar os Jogos, mas no final de tudo estou orgulhosa do nosso time. Acredito que a gente pode evoluir. Ganhamos experiência e seguimos acreditando bastante no processo também" Bruna de Paula
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