Rei dos três pontos? Brasileiro acerta mais que o dobro que Curry em Paris
O armador Stephen Curry é o maior arremessador de três pontos da história da NBA. Mas, nas Olimpíadas de Paris-2024, o norte-americano tem o aproveitamento que não chega nem a metade do brasileiro Vitor Benite.
O Brasil e os EUA se enfrentam nas quartas-de-final do Jogos, nesta terça-feira (06), na Arena Bercy.
Estrela do Golden State Warriors, Curry já anotou 3.747 cestas de três na NBA, o recorde da liga. Seu aproveitamento é de 43%.
Nas Olimpíadas, o seu nível de acerto é de 26% em três jogos. No total, ele fez apenas 7,3 pontos em média.
Antes dos Jogos, o próprio Curry reconheceu que teria de fazer uma adaptação para a linha de três nas regras da FIBA, que é mais próxima do que da NBA.
"Essa é minha memória de músculo e sei onde está na quadra pela memória. É um pouco diferente. Você não está acostumado, e cai um pouco. Joguei cinco jogos e isso melhora. Você ganha a confiança de jogar", analisou.
O técnico do time brasileiro Aleksander Petrovic, que armou um esquema especial para dobrar marcação sobre Curry, reconhece que seu desempenho está abaixo do normal nos Jogos. Mas entende que, em um jogo, ele pode se recuperar e acertar tudo.
"Curry está acertando 5 de 18 atualmente, não está bem. Mas, quando se trata de Curry, pode meter todas em um jogo. Outro jogador quente é Kevin Durant. Terceiro Anthony Edwards. Quando entram no jogo, tem que fazer as dobras (de marcação)", analiso o treinador.
Enquanto isso, o ala-armador Vitor Benite, que é reserva na rotação brasileira, teve aproveitamento de 56% nas cestas de três pontos. Ele marcou 14,3 pontos em média em três jogos.
Outros brasileiros também têm aproveitamento de três melhor do que Curry nas Olimpíadas. Gui Santos acertou 40% de seus arremessos de fora do perímetro, Marcelinho Huertas, 50%, e Yago Santos, 45%.
Obviamente, a bola de três pontos não é o único fundamento do jogo. Curry tem 2,7 assistências por jogo, enquanto o brasileiro tem 0,7.
Mas é certo que, antes da partida, o Brasil surpreendentemente tem como arma o arremesso de fora mesmo jogando contra o jogador de melhor desempenho da história neste item.
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