Petrovic dirige Brasil sem contrato e salário em Paris. Agora vai conversar

Sem contrato, sem salário, na amizade: foi esse o acordo de Aleksandar Petrovic com a Confederação Brasileira de Basquete para dirigir o Brasil nas Olimpíadas de Paris-2024. Agora, ele vai conversar sobre o futuro, talvez uma continuidade. Mas isso só depois de passar um tempo com os netos.

"Há três meses, fui chamado por pessoas, pelo presidente e pelo Marcelo (Huertas), literalmente, para ajudar — e eu tinha essa conversa com o presidente Guy Peixoto e com o Marcelo (Pará, CEO da confederação)", contou o treinador do time brasileiro.

"Como eu tenho uma amizade, nós trabalhamos juntos 4 anos e meio, de 2017 até o final. Aceitei essa tarefa de ajudar a preparar para o ciclo olímpico porque me pediram."

Na sua análise final, Petrovic entende que "desfrutou de um lindo verão". Falava sobre a classificação no pré-olímpico, na Letônia, e depois a classificação às quartas-de-final. "A única pena é que encontramos os EUA", lamentou.

Para Petrovic, foi a melhor atuação norte-americana no torneio. E entende que, para jogar com um time assim, teria de gastar mais a bola e arremessar menos. Lamentou um momento do segundo quarto em que o time encurtou a vantagem para nove pontos, mas se precipitou nos arremessos.

A conversa entre Petrovic e a CBB vai ocorrer depois que houver tempo para descanso das duas partes. A ideia é de uma reunião em setembro em Zagreb, na sua cidade, em que haverá uma homenagem a seu irmão Drazen Petrovic.

"O Marcelo vai chegar dia 5 de setembro em Zagreb, minha cidade, quando vai celebrar este Jogo Memorial de meu irmão. Penso que ali podemos falar tranquilamente. Agora, vou passar alguns dias com as netas", disse.

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