Piu diz sentir 'alívio' após bronze em Olimpíada 'pesada psicologicamente'

Foi sensação de alívio, felicidade nesse momento. Essa competição foi um pouco pesada para mim no psicológico. Eu estou bem, me sinto bem, preparado para correr bem mais rápido do que eu corri. Mas o psicológico foi difícil nessa aqui. Passei por uma experiência de estar correndo sem estar aproveitando o que estava fazendo. Poder chegar nessa final, recuperar um pouco da minha essência, falar 'Mano, tô bem, tô leve, vou entregar 100% e vou me divertir, aproveitar barreira por barreira'. E foi o que eu fiz Alison dos Santos, ao sportv

Poder passar ali, me sentir feliz e poder dizer que fiz o que amo não porque outras pessoas querem que eu corra rápido ou tenham perspectiva em cima de mim. E foi lindo estar aqui, participar dos Jogos, e ver quem está comigo na dificuldade, ver quem está me apoiando

Alison gostou de seu desempenho na decisão. À CazéTV, o atleta reconheceu que poderia ter corrido um tempo melhor, mas que a medalha de bronze é "f... para caramba".

Prova boa, que eu senti, que tive resposta. Não foi tipo assim... Não desliguei, nem nada, consegui 'agressivar' onde queria, conseguir correr. Muito feliz com o resultado. É campeonato. Obviamente que o tempo importa, mas, nessa situação, o que importa são os três que passam da linha, a medalha. O tempo é muito importante, mas a medalha também é muito importante. O bronze foi foda para caramba. Estou muito feliz, estou orgulhoso da temporada, da entrega que a gente teve. A gente sabe que poderia correr melhor, ter performance melhor, mas é o momento. Isso aqui é um meio, estamos aqui para nos divertir, competir. Mostrar para todo mundo: somos atletas, estamos fazendo coisa para chocar o mundo Alison dos Santos, à CazéTV

O que mais Alison dos Santos disse

Obstáculo na prova: "Bati na décima (barreira). Fui agachar ali, o joelho inchado. Está doendo. Na última", disse à CazéTV.

Comemoração: "Acabei a prova, peguei a bandeira, e aí tive de voltar para cá (área do estádio). Falaram que podia dar a volta ou voltar. Já andei 25% do estádio, porque não vou andar o resto. Tem brasileiro no estádio todo. Aí vieram: 'Você está atrasado' e eu não consigo falar 'não'. Vieram me arastando. Tomei bronca! Deixa eu falar com o povo."

Sobre o esporte: "Atletismo é um meio que eu uso para conhecer pessoas, viajar, conhecer o mundo, aproveitar, ter várias experiências. Isso aqui é minha vida. Eu vivo o atletismo da hora que eu acordo até a hora de dormir, tudo é treino, é assim 24 horas, mas uso para aprender mais, conseguir buscar coisas novas. É muito bom poder usar isso aqui como um meio para conquistar coisas boas, dar orgulho para a família e amigos, ser eu."

Futuro: "Aproveitar o hoje. A temporada tem competições para acontecer, mas quero aproveitar o hoje. Amanhã, quando eu acordar, eu falo: 'Felipão, o que vamos fazer?'. Vamos continuar competindo, vamos descansar, fazer aquilo... O amanhã é o amanhã. Hoje é isso, somos bornze, vamos subir no pódio mais uma vez. Amanhã é outro dia. Amanhã é sábado, hoje é sexta, dia de baile."

Rolê pós medalha? "No meu relógio está marcando que é sexta-feira. Hoje é dia de baile, não é, não? O que eu sei é que tem promessas aí. Me prometeram que vai ter um rolê da hora. Meu WhatsApp é 11 987..."