Isaquias se torna segundo maior medalhista olímpico brasileiro da história

Com a prata conquistada na categoria C1 1000m, Isaquias Queiroz igualou os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael com cinco medalhas olímpicas, figurando no segundo lugar na lista de atletas brasileiros com mais pódios na história dos Jogos, ficando atrás apenas da ginasta Rebeca Andrade, que com o desempenho em Paris se isolou na liderança com seis.

Sensação de alívio, muita felicidade. Todos sabem que não foi um ano fácil para mim. 2023 foi um ano que eu percebi o que não é ser campeão mundial, o que não é ser um super atleta, o que é ser um ser humano com problemas, pessoais, psicológicos e físicos. Eu tive essa oportunidade de remontar a minha carreira, da minha vida, de poder chegar aqui e ser campeão
Isaquias Queiroz, à TV Globo

Na cola de Rebeca

O canoísta teve a oportunidade de igualar Rebeca ainda na edição deste ano, já que também disputou a categoria C2 500 metros, formando dupla com Jacky Goodman, mas acabou ficando apenas na oitava colocação na final.

As medalhas de Isaquias: o canoísta agora soma um ouro (Tóquio-2020, no C1 1000m), três pratas (Paris-2024 no C1 1000m e duas na Rio-2016, no C1 1000 metros e C2 1000 metros) e um bronze (Rio-2016, no C1 200m).

Um peso que eu tirei em cima das minhas costas. Muita gente não acreditou em mim em 2023 e 2024. Poder chegar em Paris e ser medalha de prata, porta-bandeira, é uma felicidade incrível
Isaquias Queiroz

Os maiores medalhistas olímpicos brasileiros

1ª - Rebeca Andrade (ginástica artística) - 6 (dois ouros, três pratas e um bronze).

2º - Robert Scheidt (vela) - 5 (dois ouros, duas pratas e um bronze).

2º - Torben Grael (vela) - 5 (dois ouros, duas pratas e um bronze).

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2º - Isaquias Queiroz (canoagem) - 5 (um ouro, três pratas e um bronze).

3º - Serginho (vôlei de quadra) - 4 (duas de ouro e duas de prata).

3º - Gustavo Borges (natação) - 4 (duas de prata e duas de bronze).

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