Adriana reclama de pênalti não marcado: 'Para nós é sempre mais difícil'
Capitã da seleção brasileira na derrota por 1 a 0 para os Estados Unidos, na final dos Jogos Olímpicos de Paris, Adriana reclamou de um pênalti não marcado no primeiro tempo da final olímpica.
"A lateral delas [Crystal Dunn] foi no meu pé. Se fosse para os Estados Unidos, ela [a árbitra sueca Tess Olofsson] teria olhado o VAR. Para nós sempre é mais difícil. Mas agora não tem o que fazer, é erguer a cabeça e seguir em frente", afirmou a atacante, que jogou improvisada como ala-direita.
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"A gente teve várias chances, conseguimos chegar ao gol dos Estados Unidos. A gente sabe da qualidade dos Estados Unidos, mas em nenhum momento a gente se menosprezou", avaliou Adriana, que elogiou o trabalho do treinador Arthur Elias, no comando da equipe há menos de um ano.
"Ele pede para gente pressionar e a gente pressiona. Teve um momento em que estávamos melhor do que elas, infelizmente a gente não conseguiu fazer o gol. E elas tiveram uma chance e fizeram o gol. Tentamos até o último minuto", disse a jogadora, que vê um horizonte promissor para a seleção nos próximos anos.
"Esse é só o começo de um grande trabalho. A gente ainda vai conquistar grandes frutos lá na frente", concluiu.
A final olímpica deste sábado foi a terceira da seleção feminina de futebol na história dos Jogos Olímpicos, e a primeira desde 2008, em Pequim. Na Copa do Mundo de 2023, na Austrália e Nova Zelândia, a equipe — então treinada por Pia Sundhage — não passou da fase de grupos.
Na campanha da prata olímpica, a seleção conquistou duas vitórias contra adversárias de alto nível: venceu a França pela primeira vez, nas quartas de final (1 a 0), e a atual campeão mundial, a Espanha, por 4 a 2, na semifinal.