Cléber Machado avalia desempenho do Brasil em Paris: 'Na margem de erro'

Em participação no Destino: Paris deste domingo (11), o narrador Cléber Machado disse que a participação do Brasil nas Olimpíadas não pode ser considerada um fracasso.

Na opinião de Cléber Machado, o desempenho brasileiro, no geral, pode ser visto como "dentro de uma margem de erro". O narrador observou que o decréscimo no número de ouros em relação a Tóquio não é tão preocupante, já que há muitas variáveis, como a idade dos atletas, e o surgimento de novos adversários.

A questão do número de medalhas de ouro, é isso, foram sete [em Tóquio], e agora foram três, mas foram três muito bem conquistadas. Pelo vôlei de praia - com a Ana Patrícia e a Duda -, pela Rebeca e pela Bia. No judô, a Rafaela podia ser ouro, talvez a equipe não fosse favorita ao bronze, agora, de 20 medalhas para 21? Eu também queria 22. Claro! Para que em Los Angeles fossem 24. Agora, de 21 pra 20 no total, não é um número para falar que é um fracasso. Teve a onda, o vento que não soprou para o Medina, mas não soprou para o outro. [...] Precisamos, a cada ciclo olímpico, falar a mesma coisa: precisamos ter outra política esportiva. [...] O número de medalhas está dentro da margem de erro. O número de medalhas de ouro, de fato, cai de sete para três, mas tem muitas variáveis.
Cléber Machado