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Judô, halterofilismo e canoagem: estreia de esportes pode alavancar Brasil

Mariana D'Andrea exibe medalha de ouro conquistada no helterofilismo Imagem: REUTERS/Marko Djurica

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

04/09/2024 05h30

Os Jogos Paralímpicos de Paris ainda têm modalidades a estrear, e que podem ajudar a impulsionar o Brasil no quadro de medalhas.

O que aconteceu

Halterofilismo, judô e canoagem ainda não iniciaram as competições. O Brasil tem boas chances de conquistar medalhas nas modalidades.

Halterofilismo começa nesta quarta-feira. Judô vai iniciar na quinta-feira, enquanto a canoagem terá o "tiro inicial" na sexta-feira.

Halterofilismo

No halterofilismo, Mariana D'Andrea é uma das favoritas. Ouro em Tóquio, ela tenta o bi em Paris. Ela, que é da categoria até 73kg, também alcançou o topo do pódio no Mundial de Dubai, no ano passado.

Outros nomes brigam por pódio. Lara Lima foi campeã do Mundial Júnior em 2021 e levou o bronze no Mundial adulto, no ano passado. Ana Paula Gonçalves Marques foi bronze no Mundial de 2023 na soma dos pesos levantados na categoria até 61kg e também aparece na briga por medalha. Ezequiel Correa, que compete na categoria até 72kg, foi prata na Copa do Mundo de Dubai, em 2022.

Judô

Alana Maldonado com a medalha de ouro nas Paralimpíadas de Tóquio Imagem: Matsui Mikihito/CPB

Assim como nos Jogos Olímpicos, o judô chega com esperança de medalhas nos Paralímpicos. Alana Maldonado, até 70kg, Wilians Araújo, acima de 90kg, e Lúcia Araújo, até 57kg, são alguns que encabeçam essa corrida.

Alana vai atrás do bi paralímpico. Ela também foi ouro no Mundial de Baku, em 2022. Já Willians quer voltar ao pódio após a prata na Rio-2016. O judoca foi ouro no Mundial de Baku 2022 e nos Jogos Mundiais da IBSA 2023. Lúcia foi bronze em Tóquio e ouro no Parapan da modalidade, em 2022.

Outros nomes também estão na disputa. O Brasil chega com alguns atletas que vêm de pódio em etapa no Mundial e Parapan-Americano neste ciclo de Tóquio até a França.

Canoagem

Fernando Rufino, o "Cowboy de aço", nas Paralimpíadas de Tóquio Imagem: Miriam Jeske/CPB

Na canoagem há chance de medalha em mais de uma frente. Fernando Rufino, o "Cowboy de aço", é um dos nomes mais conhecidos da modalidade e, após o ouro em Tóquio, busca o bi na canoa. Prata em Tóquio no caiaque, Luís Carlos Cardoso também é um dos indicados ao pódio. Enquanto isso, Igor Alex e Miquéias vêm de pódios em etapas de Mundial.

No feminino também há nomes importantes. Mari Christina, da classe KL3/VL3, foi bronze na canoa no Mundial de Halifax, em 2022. Dentre as mulheres, Débora Benevides, classe KL2/VL2, foi bronze no Mundial em Copenhague, em 2021.

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