Quem é o atleta olímpico que ganhou medalha nas Paralimpíadas como guia
Guia de Jerusa Geber, que conquistou o ouro 100m T11 (deficiência visual) nos Jogos Paralímpicos de Paris, o velocista Gabriel Garcia esteve também nas Olimpíadas.
Ele troxe essa segurança para mim, Foi a primeira coisa que perguntei para ele: Gabriel, como que é a pista? Ele falou que é uma pista boa e veloz. E foi, realmente, o que eu senti. É muito gratificante Jerusa, ao SporTV.
Gabriel disputou o revezamento 4x100m masculino, e correu nas eliminatórias. Ele integrou o quarteto que contou ainda com Felipe Bardi, Erik Cardoso e Renan Gallina. A equipe fez a prova em 38s73, terminou em sexto na bateria e não avançou à final.
Acredito que tem de ter mais competições aqui. Pista linda. Estou muito feliz de fazer parte das Olimpíadas e, agora, das Paralimpíadas, mas tem muito ainda para escrever na minha história e a Jerusa. Esse ano, fechamos com chave de ouro. Tricampeã mundial e campeã paralímpica Gabriel, ao SporTV
Nos Jogos Paralímpicos, ele subiu ao topo do pódio e, ao lado de Jerusa, colocou o ouro no peito.
Gabriel treina atletismo e sempre demonstrou desejo de guiar. Coincidentemente, soube que a acreana Jerusa estava precisando de um guia e se colocou à disposição para uma espécie de teste, uma vez que não tinha experiência na função. A parceria deu certo e a dupla está formada desde o fim de 2016.
Ouro após 'trauma' em Tóquio
Este foi o primeiro ouro paralímpico de Jerusa, que disputa o torneio desde a edição de Pequim, em 2008.
Demorou um pouquinho, mas chegou. Estou muito feliz, só tenho a agradecer a Deus e a todos que me apoiaram. É um sonho que a gente vem buscando há muitos anos. É um filme que passa em minha cabeça e, finalmente, aqui em Paris, conquistamos o ouro que faltava no meu quadro de medalhas. Sem palavras para explicar Jerusa
O topo do pódio veio após a eliminação em Tóquio, quando a corda que une guia e atleta arrebentou durante a final dos 100m. Depois, ainda na capital japonesa, conquistaram o bronze nos 200m.
Em Paris, Jerusa bateu o recorde mundial e paralímpico da prova no último dia 1º, na semifinal, quando fez 11s80. Na final, manteve o bom ritmo e assegurou o ouro.
Estou aliviado. Uma coisa que vi hoje e fiquei bem emocionado. E Tóquio, a gente ajoelhou e, lá mesmo, falei para ela que 2024 seria o nosso ano. E, agora, ela se tornando campeã paralímpica, só tenho de agradecer a Deus que foi nos preparando para esse momento. Trabalhamos muito para ter essa medalha. O tanto que a gente passou para ganhar essa medalha... É um momento de gratidão. Gabriel
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