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Brasil chega ao último dia das Paralimpíadas na briga por vaga no Top 5

Fernando Rufino, o "cowboy de aço", nas Paralimpíadas 2024 Imagem: Alê Cabral/CPB

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

07/09/2024 21h27

O Brasil entra no último dia dos Jogos Paralímpicos de Paris na briga pelo Top 5 na classificação geral. A delegação verde e amarela está na sexta colocação, e tem Itália e Ucrânia como rivais nesta disputa.

A campanha brasileira soma, até aqui, 23 ouros, 25 pratas e 38 bronzes, com 86 pódios no total. É a melhor campanha da história do Brasil, com recorde de medalhas e de ouros.

A quinta colocada Itália, por sua vez, tem 24 topos do pódio, 15 vices, 31 bronzes e 70 no total. A Ucrânia, que está em sétimo, tem 21 ouros, 26 pratas e 32 bronzes, somando 79.

Antes da cerimônia de encerramento, este domingo terá provas de atletismo, canoagem, halterofilismo e basquete em cadeira de rodas.

O que o Brasil ainda disputa?

O Brasil vai estar em ação no atletismo, canoagem e halterofilismo. O basquete em cadeira de rodas feminino terá a disputa de bronze entre China e Canadá, e final entre Holanda e Estados Unidos.

Na maratona feminina T54, a delegação verde e amarela tem Cristina Vanessa de Souza e Aline dos Santos Rocha, e sem representantes italianas ou ucranianas. Já na T12, Edneusa de Jesus Santos (guia: Alessandro Santos) vai defender o Brasil, e a prova repete o cenário da T54 quanto à Itália ou Ucrânia. Nas maratonas masculinas, nenhum dos países citados tem atletas.

Na canoagem, diversas semifinais ainda vão acontecer. No feminino caiaque 200m KL1, Adriana Gomes de Azevedo disputa a bateria 2. A bateria 1 tem a italiana Eleonora de Paolis.

No feminino caiaque individual 200m KL3, tem as brasileiras Mari Santilli e Aline Furado de Oliveira, e também a italiana Amanda Embriaco.

O masculino canoa 200m VL2 tem uma das esperanças de medalha para o Brasil. Fernando Rufino, o "cowboy de aço" estará na água, assim como o também brasileiro Igor Tofalini. A etapa conta com o italiano Marius-Bogdan Ciustea e o ucraniano Andrii Kryvchun.

Na final do halterofilismo masculino até 107kg há o brasileiro Matheus de Assis Silva, sem concorrentes italianos ou ucranianos. O cenário se repete no feminino 86kg, com Tayana Medeiros.

Já na final masculina acima de 107kg, o ucraniano Anton Kriukov não tem adversários brasileiros ou italianos.

Para chegar ao top 5 no quadro de medalhas, o Brasil precisa de um ouro e terá de secar rivais italianos e ucranianos em suas provas.

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