Brasil tem pódios e melhor colocação na história: 11º dia das Paralimpíadas
O Brasil encerrou a participação nos Jogos Paralímpicos de Paris com a quinta posição no quadro geral, a melhor até hoje. A delegação conquistou 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes, somando 89 medalhas ao todo.
No último dia de competições, o país ainda conseguiu novos pódios, e teve até dobradinha na canoagem.
Medalha em dose dupla
Fernando Rufino e Igor Tofalini fizeram uma dobradinha na canoa nos 200m VL2 (usa tronco e braços na remada). Rufino, o "cowboy de aço", fez a prova em 50s47, melhor tempo na história dos Jogos, e conquistou o bi — após o ouro em Tóquio. Tofalini completou em 51s78 e ficou com a medalha de prata. Blake Haxton, dos Estados Unidos, ficou com o bronze, com o tempo de 51s81.
Ouro no halterofilismo
Tayana Medeiros conquistou a medalha de ouro na categoria até 86kg do halterofilismo. A brasileira levantou 156kg, bateu o recorde paralímpico e ganhou sua primeira medalha paralímpica.
A atleta teve o melhor levantamento 147kg nas três primeiras tentativas, mas, na quarta tentativa, bateu 156kg e ultrapassou a chinesa Feifei Zheng, que tinha levantado 155kg e terminou com a prata. A chilena Marion Alejandra Serrano, com a marca de 134kg, ficou com o bronze.
O halterofilismo brasileiro ganhou quatro medalhas nos Jogos Paralímpicos de Paris. Mariana D'Andrea foi ouro na categoria até 73kg, Lara Lima bronze na categoria até 41kg, e Maria Fátima de Castro bronze na categoria até 67kg.
Medalhas mudaram quadro
O Brasil entrou neste último dia na sexta colocação, e tinha Itália e Ucrânia como rivais na briga por vaga no top-5.
A medalha de Tayana, a primeira do dia, fez o Brasil ultrapassar os italianos, uma vez que empatava em ouro, e já tinha mais pratas. Com Rufino e Igor no pódio, a delegação verde e amarela abriu vantagem e confirmou a melhor campanha em Jogos.
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