Rafaelle diz que disputa no futebol feminino está aberta

A briga pela medalha de ouro do futebol feminino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 está aberta. É o que diz a zagueira brasileira Rafaelle. A Seleção Feminina estreia na Olimpíada da capital francesa nesta quinta-feira (25), contra a Nigéria.

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Além da seleção africana, o Brasil ainda tem pela frente Japão e Espanha na primeira fase do torneio, duas medalhistas olímpicas. França, Estados Unidos, Austrália e Canadá completam as equipes que já subiram ao pódio em Olimpíadas dentre as 12 classificadas. 

Tetracampeãs olímpicas, as norte-americanas disparam na lista de favoritas ao pódio em Paris. Atual campeã mundial, a Espanha chega em bom momento e encabeça a briga pelo ouro. Campeãs em Tóquio-2020, as canadenses subiram ao pódio nas últimas três edições e também não podem ser descartadas. "Sinto que cada grupo é muito difícil", destacou Rafaelle. "Com os três grupos que temos, 10 seleções nacionais podem vencer o torneio."

A ex-jogadora norte-americana Julie Foudy, bicampeã olímpica, concorda com Rafaelle. Hoje comentarista, Foudy diz que a disputa no campo está mais competitiva do que nas Olimpíadas anteriores. "Nas quartas de final, com as oito equipes que passarem das 12, qualquer uma delas pode vencer", disse. "É emocionante saber onde estamos com futebol feminino agora, não poderíamos dizer isso há cinco anos", completou. 

Medalha especial

"Significaria muito para mim (ganhar uma medalha), principalmente porque no Rio ficamos bem perto de uma medalha", lembrou Rafaelle. "E essa sensação não é das melhores quando você sai das Olimpíadas. Quarto lugar, acho que é o pior resultado que você pode conseguir nas Olimpíadas", confessou. Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, a Seleção Feminina acabou perdendo de 2 a 1 para o Canadá na disputa do bronze. 

Aos 33 anos de idade, Rafaelle pode estar escrevendo seus últimos capítulos vestindo a camisa da Seleção Feminina. Por isso, a campanha em Paris-2024 pode marcar uma despedida de gala para a zagueira brasileira, assim como a realização de um sonho. "Agora, principalmente porque podem ser meus últimos Jogos Olímpicos, adoraria sair dessas Olimpíadas com uma medalha. Então, vou dar tudo e sei que todas as meninas aqui sentem o mesmo", completou.

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