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Brasil encara potência do handebol feminino nas quartas de final

04/08/2024 07h29

Com duas vitórias e três derrotas, o Brasil terminou a primeira fase em quarto lugar no Grupo B do handebol feminino dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Com isso, garantiu a classificação para as quartas de final, mas terá pela frente um adversário duríssimo: a Noruega, que terminou em primeiro no Grupo A.

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Campanha da Noruega

A equipe nórdica foi campeã mundial de handebol feminino em 2021 e vice em 2023, em 2022 faturou o Campeonato Europeu, além de ter sido medalha de bronze em Tóquio-2020. Na edição olímpica de Paris-2024, começou derrotada pela Suécia por 32 a 28, mas embalou quatro vitórias seguidas para se classificar em primeiro lugar. Primeiro, as norueguesas venceram o clássico contra a Dinamarca com autoridade por 27 a 18. Depois, bateu a Coreia do Sul por 26 a 20, a Eslovênia por 29 a 22 e a Alemanha por xx a xx.

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Apesar da força do adversário, o Brasil, que viveu altos e baixos ao longo da primeira fase do handebol feminino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, quer surpreender. "Não somos favoritos, mas acreditamos que não vamos entrar nas quartas de final só para figurar. Temos condições de fazer um jogo bem equilibrado e quem sabe ganhar", promete o técnico Cristiano Rocha.

Campanha do Brasil

O Brasil começou sua campanha no handebol feminino dos Jogos Olímpicos com uma empolgante vitória diante da Espanha por 29 a 18. Em seguida, veio a ducha de água fria com a doída derrota diante da Hungria por 25 a 24 com um gol sofrido a quatro segundos do final. Depois, a França foi superior à seleção brasileira e venceu por 26 a 20, assim como a Holanda, que bateu a equipe comandada por Cristiano Rocha por 31 a 24. A redenção veio neste sábado com uma grande atuação na vitória de 30 a 19 sobre Angola, que garantiu a classificação para a próxima fase.

Aprendizado para surpreender

Com altos e baixos até agora na fase de grupos do handebol feminino, todo o aprendizado vivido nos cinco jogos pode ajudar o Brasil a surpreender a favorita Noruega. "Eu acho que esse processo foi muito importante para a gente porque estamos agora muito pé no chão. Sempre estivemos pé no chão, mas às vezes a vitória mascara algumas coisas e eu acho que a gente está muito consciente que o nosso grupo é um grupo muito bom,
muito talentoso e que pode brigar por muitas coisas muito grandes. Mas precisamos jogar o nosso jogo com paciência, saber que é uma bola de cada vez. Acho que nessa primeira fase mostrou bastante, pelo primeiro e último jogo, que somos muito determinadas e quando a gente joga livre, leve e feliz desse jeito, tudo dá certo", acredita Gabi Moreschi.

"Eu acho que temos chances se a gente se mobilizar mais como time, jogar como time como a gente fez hoje (contra Angola). O time deles é muito bom, mas temos também um time do caramba. Então, temos que acreditar na gente, olhar no espelho e saber que também podemos. Não chegamos até aqui por sorte. A gente fez por merecer. Então, é isso: acreditar", sentenciou Bruna de Paula.

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