Isaquias está na final e busca o bicampeonato do C1 1000

Paris - O brasileiro Isaquias Queiroz passou para a final da C1 1000 na canoagem velocidade dos Jogos de Paris. Ele ficou com o terceiro melhor tempo, 3min44s80, dentre os oito classificados nas duas baterias semifinais disputadas nesta sexta-feira (9), no Estádio Nháutico Vaires-sur-Marne, arredores da capital francesa. A disputa das medalhas será ainda nesta sexta, às 8h30 pelo horário de Brasília.

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Isaquias Queiroz é o atual campeão olímpico da C1 1000, ficou com o ouro nos Jogos de Tóquio-2020. Agora em Paris, começou a campanha desta modalidade na quarta feira (7), quando ficou com a segunda colocação na bateria classificatória. Foi suficiente para avançar direto para as semifinais desta sexta sem a necessidade de correr as quartas de final.

Os oito da final

Na semifinal, ele largou forte e ficou no bloco com os cinco primeiros. Todos bem próximos uns aos outros. Quando passaram pelos 500m, o brasileiro era o quinto colocado. Ele, então, acelerou na parte final da prova, chegou a ficar em primeiro, mas foi ultrapassado nos metros finais pelo alemão Sebastian Brendel, veterano de 36 anos bonze no último Mundial e um dos maiores nomes da canoagem velocidade.

Além deles, os outros seis remadores que alinharam na final são o italiano Carlo Tacchini, o russo Zakhar Petrov, o tcheco Martin Fuksa, o moldavo Serghei Tarnovshi, o polonês Wiktor Glazunow e o húngaro Balazs Adolf. Além de Isaquias e Brendel, os principais nomes são Fuska, atual campeão mundial; e Tarnovshi, medalhista de bronze em Tóquio. O romeno Catalin Chirila, vice-campeão mundial, ficou de fora.

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Marca histórica

Caso conquiste uma medalha na final do C1 1000, Isaquias chegará a cinco em sua carreira olímpica. Assim, igualaria a marca dos velejadores Roberto Scheidt e Torben Grael. Scheidt tem dois ouros, duas pratas e um bronze, e Grael, dois ouros uma prata e dois bronzes. No Brasil, somente a ginasta Rebeca Andrade tem mais. São seis, dois ouros, três pratas e um bronze.

Ano de descanso

Ano passado, dez anos após conquistar a primeira medalha em campeonatos mundiais, Isaquias Queiroz optou por desacelerar o ritmo frenético de treinos e competições, poder passar mais tempo com a família. À época, afirmou que se não fizesse isso, talvez nem tivesse condições de chegar aos Jogos na França. Pode, por exemplo, pode estar presente ao nascimento do segundo filho, Luigi. Quando veio o primeiro, Sebástian, em 2017, teve de acompanhar de longe pois estava na República Tcheca para a disputa do Mundial de Canoagem Velocidade.

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