Seleção feminina reclama de pênalti na final contra os EUA: 'Sempre contra o Brasil'
O técnico Arthur Elias e as três principais jogadoras do Brasil reclamaram da arbitragem após a final contra os Estados Unidos no futebol feminino dos Jogos de Paris. O maior motivo foi um possível pênalti em cima de Adriana, ainda no primeiro tempo da decisão, quando o placar estava em branco e o Brasil dominava amplamente a partida. O time estadunidense venceu por 1 a 0 com um gol na segunda etapa e deixou a seleção com a medalha de prata.
"Jogamos hoje uma final contra uma equipe muito qualificada. E não podemos deixar de destacar que jogar contra Estados Unidos é saber que vai ter que jogar contra os Estados Unidos e contra a árbitra também", disse Marta, de acordo com o Esporte da Band.
O técnico Arthur Elias ecoou as críticas. "Quem sabe na próxima tenhamos uma arbitragem que consiga usar a regra do jogo da árbitra no VAR, com foi no gol dos Estados Unidos e, principalmente, no pênalti na Adriana, que foi claro. O VAR deveria ter chamado, mas não vamos tirar o mérito da seleção americana, que tem uma excelente seleção, excelente treinadora", disse o comandante brasileiro.
Adriana, por sua vez, explicou o que aconteceu. "Foi um lance em que a lateral delas, todo mundo viu, só foi no meu pé. Em nenhum momento ela pegou a bola. Se fosse os Estados Unidos, talvez ela teria olhado o VAR. Infelizmente, pra nós, é sempre mais difícil. Também a questão dos minutos de acréscimo. Se fosse ao contrário, daria mais tempo. Mas agora não tem o que fazer, é erguer a cabeça e seguir em frente", disse. Portilho foi na mesma linha: "Infelizmente é sempre contra o Brasil, mas cabeça erguida."
Chances perdidas
Além da arbitragem, houve lamentos com as chances perdidas pelo Brasil, especialmente no primeiro tempo, quando a seleção dominava dos EUA na final do futebol feminino de Paris. "Infelizmente não foi o nosso dia, acho que tivemos bem mais chance do que elas, só que a única diferença é que elas aproveitaram e fizeram o gol", disse Tarciane. De fato, a seleção perdeu diversos gols no primeiro tempo, com Ludmila, Jhennifer e Gabi Portilho. Ludmila chegou a balançar as redes, mas a atacante estava em posição irregular.
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