Cátia e Joyce Oliveira conquistam o bronze no tênis de mesa paralímpico

Primeiras brasileiras a garantir medalha no tênis de mesa dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024 com a classificação para a semifinal, Cátia e Joyce Oliveira enfrentaram as sul-coreanas Su Yeon Seo e Jiyu Yoon para tentar avançar à disputa da medalha de ouro. Mas elas não conseguiram superar as rivais, perderam por 3 a 0 (11/6, 11/9 e 13/11) e ficaram com o bronze nas duplas WD5.

Apesar das adversárias serem as cabeças de chave número 1 dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024, Cátia e Joyce estavam animadas com a possibilidade de vencê-las. No único confronto antes deste na capital francesa, as brasileiras venceram as sul-coreanas, de virada, na final do Aberto Paralímpico da República Tcheca, em junho.

A exemplo do que aconteceu daquela vez, venceram o primeiro set ao marcar 11/6. Há dois meses, as brasileiras reagiram e viraram para vencer por 3 a 1. Mas desta vez, apesar de Cátia e Joyce terem tido chance de vencer o segundo set, Su Yeon Seo e Jiyu Yoon conseguiram virar e se impor no final para abrir 2 a 0 ao marcar 11/9.

O terceiro set foi o mais equilibrado, Su Yeon Seo e Jiyu Yoon chegaram a salvar três sets points, viraram e conseguiram fechar o a parcial em 13/11 para garantir a vitória por 3 sets a 0.

Medalha de bronze!

A conquista da medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024 é o ponto alto de uma dupla cujo sucesso é, até certo ponto, repentino. As duas só começaram a jogar juntas na metade do ano passado. "A Joyce, na verdade, era da classe 4, mas a gente conseguiu brigar para ela baixar de classe e vir para a classe certa. Estamos jogando juntas desde os Jogos Parapan-americanos e fomos campeãs lá em Santiago. Ganhamos agora também na República Tcheca e estamos agora com medalha garantida na Paralimpíada. Temos tido resultados maravilhosos desde que a Joyce está na classe certa", comemora Cátia Oliveira.

Mas antes mesmo de jogarem juntas, as duas já eram amigas. Aliás, mais do que isso. "A gente não é só amiga, né? É como se eu fosse irmã. Temos uma sintonia muito grande e isso faz total diferença na hora do jogo", conta Cátia.

"A Cátia convive com a minha família, conhece meu filho, que ama ela. Então, nosso convívio é muito próximo. A gente está sempre junto. Eu vou para as festas dela e ela vai para as minhas. Então, eu acho que isso ajuda a jogarmos bem juntas porque uma confia na outra. E mesmo quando uma está para baixo, a outra está puxando. Temos aquela amizade que mesmo que eu fale alguma coisa que ela goste, ela vai entender porque sabe que é para o bem dela", finalizou Joyce.

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