Júlio Agripino domina, quebra recorde e é campeão paralímpico nos 5000m T11

O brasileiro Júlio Agripino conquistou a medalha de ouro nos 5000 T11 dos Jogos Paralímpicos de Paris e ainda quebrou o recorde mundial. Ele dominou a prova com ritmo impressionante e terminou a prova em incríveis 14min48s85.

Campeão em Tóquio-2020 nesta distância, Yeltsin Jaques ficou com a medalha de bronze concluindo a disputa em 14min52s61, sua melhor marca pessoal. A prata foi para o japonês Kenya Karasawa (14min51s48).

"Estou muito feliz, é muita emoção ser campeão paralímpico e quebrar o recorde mundial. Mostra a força da periferia, quando comecei a treinar, só tinha um campinho. Mas com muita força e determinação eu consegui vencer, sempre tem altos e baixos na vida, mas agora sou campeão paralímpico. Dedico também essa medalha para o meu avô", disse Júlio Agripino.

Dobradinha com bronze

A final dos 5000m T11 masculino foi o primeiro evento a dar medalhas ao Brasil no atletismo. Com dois brasileiros, Yeltsin Jacques chegou como atual campeão paralímpico. Já Júlio Agripino chegou com o objetivo de subir ao pódio paralímpico pela primeira vez e conquistou sua meta.

"Estou muito feliz diante de tudo que passei. Quebrei o recorde mundial em Kobe e estava muito bem, porém, acabei tendo uma lesão e peguei uma virose bastante grave e perdi quase toda parte fisiológica que tinha conquistado. Mas consegui voltar, reorganizar a casa e sair daqui com uma medalha. Vou levar um pedacinho da Torre Eiffel para o Brasil", disse Yeltsin Jacques.

Yeltsin conquistou sua terceira medalha paralímpica em Paris, somando aos dois ouros em Tóquio 2020, um nos 5000m e outro nos 1500m, ambos na classe T11. O brasileiro é o recordista mundial nos 1500m com o tempo de 3min57s60, obtido nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

Deixe seu comentário

Só para assinantes