Time feminino de goalball fica em 4º lugar pela terceira vez seguida

Paris - A seleção feminina de goalball do Brasil bateu na trave mais uma vez. Pela terceira vez seguida, a equipe terminou na quarta colocação do torneio paralímpico. O time brasileiro foi derrotado pela China nesta quinta-feira (5) por 6 a 0, em disputa realizada na Arena Paris Sul 6.

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As equipes já haviam se enfrentado na fase de grupos, quando as chinesas venceram por 3 a 1. A única derrota da equipe asiática foi para Israel, por 2 a 1, nas quartas de final. Já o Brasil venceu apenas o Japão, nas quartas de final, por 2 a 0. A campanha ainda teve um empate e três derrotas na primeira fase.

Como foi o jogo

A equipe brasileira de goalball veio à quadra com Gabriely, Moniza e Jéssica. Já as chinesas começaram com Zhenhua Cao, Miao Xu e Chunyan Wang.

Três vezes medalha de prata em Paralimpíadas, a China abriu 2 a 0 com 8m30 para o fim da primeira etapa. Cao e Wang marcaram com bolas paralelas e rasteiras. O técnico Alessandro Tosim fez, então, uma substituição na ponta. Jéssica deu lugar a Danielle, mas o placar seguiu o mesmo para o intervalo.

Na volta para o segundo tempo, Moniza foi substituída por Katia. Logo na primeira jogada, Cao acertou o canto esquerdo da meta brasileira para fazer 3 a 0. Em seguida, Katia cometeu uma irregularidade no lançamento. A China teve pênalti e converteu, com Wang.

A história se repetiu pouco tempo depois. Danielle cometeu falta. Wang arremessou no pênalti e deixou o placar em 5 a 0. Restando 6m40, Jessica voltou para a quadra, no lugar de Danielle, enquanto Gabrielly saiu para a entrada de Geovana.

Katia cometeu mais uma irregularidade em lançamento faltando 4m21 para o fim do jogo. A artilheira chinesa Wang marcou mais uma vez e fez 6 a 0 para as chinesas.

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"A gente foi gigante"

"No início do jogo tomamos dois gols muito precoce e eu acho que a gente sentiu um pouco a tensão do jogo e a gente teve alguns erros e elas souberam aproveitar", analisou Gabrielly. Para ela, a tentativa de tirar diferença no placar fez com que muitos erros tivessem sido cometidos.

A jogadora de 34 esteve na campanha do goalball feminino que também ficou em quarto lugar em Tóquio-2020 e afirmou que ainda está difícil de assimilar ficar de fora do pódio mais uma vez. "A emoção é muito grande, mas eu acho que a gente foi gigante. Eu acho que são detalhes e eu tenho certeza que uma hora a gente vai conseguir ultrapassar essa barreira porque o trabalho não vai parar e vai dar certo", exaltou.

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