Viviany de Lima quebra recorde nacional no Brasileiro Sub-18

Após celebrar sua medalha, Viviany de Lima voltou a pista para ganhar mais um ouro, dessa vez com o revezamento 4x100m do seu clube. Juntamente com Maria Eduarda Queiroz, Leticia Sousa e Moana Barroso, elas venceram a prova com o tempo de 49s33.

Outras decisões na primeira sessão

As finais dos 400m rasos também foram destaque no segundo dia do Brasileiro Sub-18, terminando com vitórias de Letícia Lopes (IPEC Londrina FEL-PR), em 55s85, e de Alan Pierre da Silva (ADC São Bernardo-SP), em 48s54. "Eu estava bem preparada para esta final, confiante. E estou muito feliz. Foi uma marca muito boa e mostra o que eu posso", disse Letícia, de 17 anos.

"Eu esperava ganhar, queria muito ganhar porque no ano passado eu nem fui a final. Esse ano vim para São Paulo , do Maranhão, para treinar. Tinha 52 segundos como marca e corri para 48. Estou muito feliz, grato a Deus e a minha família, aos meus pais Joel e Luzinete", falou Alan Pierre.

No salto em altura, Dereck Martins (Praia Clube-Exército-Futel-MG), de 17 anos, conquistou a medalha de ouro com 2,02m. "No Brasileiro Sub-23 eu fui terceiro colocado e isso me motivou. Eu treino o salto em altura há dez meses e está dando certo", contou Dereck. Nas finais dos 2.000m com obstáculos, as vitórias foram de Natally Alves (ASPA-PB), em 7min13s61, e de Henrique Alencas (CASO-DF), em 6min12s61.

Finais da segunda sessão

Nas decisões da segunda sessão deste sábado (14), Thiago Bonfim (Praia Clube-MG), nos 110m com barreiras, e Beatriz Monteiro (ASPMP-SP), nos 100m com barreiras, foram os destaques. Thiago venceu com 13s79 e Beatriz com14s28. "Gostei muito da marca pelo fato de o vento estar contra e é muito gratificante ser campeão brasileiro depois de bater na trave várias vezes. Fiz o índice para o Mundial Sub-20, mas não consegui me classificar porque fiquei com a quinta melhor marca do Brasil. Então, eu estava procurando o ouro e a seleção brasileira", disse Thiago.

"Esse ano foi um pouco diferente porque eu estava fazendo o sub-20 que tem uma barreira mais alta e estou me adaptando de novo ao sub-18, que é mais baixa", contou Beatriz, que foi ao Mundial Sub-20 de Lima, no Peru. "Um nível muito alto, mas uma experiência muito boa. Se Deus quiser, daqui a dois anos, a gente está lá no Mundial Sub-20 de novo", completou.

"Ela é uma atleta muito jovem, em seu primeiro ano de sub-18, mas que vem com experiência do sub-16. Esse ano foi bem diferente porque pode subir para o sub-20 - teve Brasileiro, Sul-Americano e Mundial. E agora ainda tem a Gymnasiade, Mundial Escolar, o Brasileiro Escolar e o Sul-Americano Sub-18. Temporada longa, mas muito importante para o futuro pelas experiências acumuladas", avaliou Luiz Gustavo Consolino, treinador da atleta.