Rafa Mir se diz inocente de acusações de abuso sexual

MADRI (Reuters) - O atacante do Valencia Rafa Mir negou categoricamente nesta quinta-feira ter cometido abuso sexual contra uma mulher, um dia depois de obter liberdade condicional enquanto é investigado, pedindo para que sua presunção de inocência seja respeitada.

Na segunda-feira, a polícia prendeu Mir, de 27 anos, após uma mulher apresentar uma queixa contra ele. O jogador prestou depoimento a um juiz na quarta.

O magistrado que expediu a liberdade condicional vai liderar a investigação para estabelecer se há evidências suficientes para que Mir vá a julgamento, ou se a acusação deve ser rejeitada.

“Rafa Mir nega categoricamente as acusações contra ele... Os procedimentos criminais vão esclarecer os fatos e mostrarão que as acusações não param em pé”, afirmou o advogado de Mir, Jaime Campaner, em comunicado.

A corte informou que está investigando Mir por um suposto abuso envolvendo relações sexuais. Ele precisará se apresentar ao tribunal com frequência e não pode deixar o país durante a investigação.

Mir já jogou pelo Wolverhampton Wanderers e pelo Sevilla, que o emprestou à equipe onde atuou nas categorias de base, o Valencia.

O jogador recebeu folga nesta quinta e sexta-feiras, mas pode voltar aos treinamentos na segunda, informou uma fonte do Valencia.

No ano passado, outro clube da primeira divisão espanhola, o Celta de Vigo, encerrou unilateralmente o contrato com Santi Mina depois de um tribunal tê-lo condenado a quatro anos de prisão por abuso sexual de uma mulher em 2017. Ele continuou jogando por Valencia e Celta até a sua condenação, em 2022.

O brasileiro Daniel Alves foi solto de uma prisão na Espanha em março, após ter cumprido cerca de um quarto de sua condenação de quatro anos e meio de prisão, acusado de estuprar uma mulher no toalete de uma boate em 2022.

Continua após a publicidade

(Reportagem de Emma Pinedo; reportagem adicional de Fernando Kallas)

Deixe seu comentário

Só para assinantes