Topo

Mergulhadores relatam salvamento do brasileiro; piloto de avião deixa hospital

Resgate feito rapidamente tirou o brasileiro com segurança do cockpit, que ficou intacto - Divulgação/Site oficial
Resgate feito rapidamente tirou o brasileiro com segurança do cockpit, que ficou intacto Imagem: Divulgação/Site oficial

Do UOL Esporte

Em São Paulo*

16/04/2010 09h18

As imagens do acidente de Adilson Kindlemann rodaram o mundo, mas não destacaram apenas o impressionante acidente de avião na Red Bull Air Race, a “F-1 aérea”. Os mergulhadores que salvaram o piloto tiveram importância fundamental para que não houvesse maiores problemas para o brasileiro, que saiu apenas com escoriações da aeronave e já deixou o hospital.

“Estou me sentindo bem, mas evidentemente não tenho um avião para treinar hoje”, disse o piloto. “Mas quero fazer o possível para competir no Rio, daqui a três semanas”.

Os responsáveis pelo resgate, que tiveram uma visita de Adilson nesta sexta-feira, comemoram o fato de nada mais grave ter ocorrido.

“Conhecemos os pilotos, então esse tipo de situação é sempre levado para o lado pessoal”, contou Danny Lopez, capitão da equipe de resgate que levou dez pessoas ao local do acidente em menos de um minuto após a queda.

Kindlemann, que já havia confirmado que não teve grandes problemas, foi liberado do hospital nesta sexta-feira após pernoitar internado, apenas por precaução. Depois de exames e raios X, não foram constatadas fraturas ou lesões internas devido à queda do avião no treino da etapa de Perth (AUS), a segunda da temporada.

Após o acidente, rapidamente dois jet skis chegaram ao local, em menos de 30 segundos. Dois barcos com mergulhadores também se aproximaram rapidamente do avião, que estava de cabeça para baixo, e cinco pessoas saltaram para tirar Adilson da água.

“Nós sempre queremos garantir que fizemos o melhor pelos pilotos. Então ficamos orgulhosos”, adicionou Lopez. Segundo ele, Kindlemann estava consciente quando foi retirado do avião. Eles deram uma máscara de oxigênio para retirá-lo do cockpit e levá-lo ao barco.

“Nosso plano era esse - chegar lá rapidamente. Não houve surpresas, só fizemos o que treinamos em todos os lugares. Foi horrível que o acidente aconteceu, mas esse é o nosso trabalho”, concluiu o capitão da equipe que salvou o brasileiro.

*Atualizada às 11h29