Nos radicais, acessórios e sorte ajudam na queda; veja os piores acidentes
Na semana passada, o campeão mundial da megarrampa Bob Burnquist deu uma entrevista exclusiva ao UOL Esporte onde confessou que "cair de cara na rampa foi o melhor que poderia ter lhe acontecido", pois ajudou a corrigir um desvio de septo nasal que ele tinha. O brasileiro pôde encarar com bom-humor o acidente graças, também, aos equipamentos de segurança, que evitaram algo pior.
Apesar de sempre sofrer impactos com a desaceleração, a cabeça humana normalmente fica protegida por capacetes, assim como joelheiras e cotoveleiras absorvem choques mais comuns. E quem anda em rampas de vertical utiliza ainda protetores de culote (nas laterais dos calções), luvas e até protetores de maxilar e de peito (no caso de bmx e fmx). Mas proteger a coluna nem sempre é possível.
Ninguém se fere no ar, apenas no chão. Por isso o experiente base jumper Luis Sabiá brinca com o risco. "O único perigo é de morrer", ao lembrar que raramente existe algum base jumper machucado.
Mas para quem fica mais próximo do solo, principalmente no caso do skate, até mesmo uma minúscula pedrinha pode frear suas pretensões, o que pode gerar uma queda inevitável, e com isso um hematoma ou uma escoriação que é o mínimo para quem se arrisca.
Às vezes, além dos equipamentos, é preciso ter sorte. O piloto de FMX Travis Pastrana já saiu voando de uma rampa e afundou em um rio. O dublê Evel Knievel já saltou sobre fileiras de carros, mas algumas vezes parou no meio do caminho. O skatista Jake Brown caiu de mais de 15 metros de altura da megarrampa durante o X-Games. O piloto de BMX Matt Hoffman, já quebrou a maioria dos ossos do corpo, e depois de muito gesso, pinos e fisioterapia voltou a andar.
Por outro lado, o surfista Taiu Bueno acabou não tendo tanta sorte e ficou tetraplégico depois de ser jogado na areia por uma onda no mar no Litoral Norte paulista. Mesmo assim, já voltou ao mar, em uma experiência inesquecível.
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