Famoso chef passou apuros no mar com kitesurf e precisou de socorro
O sotaque "frrrrancês" e o carisma de Claude Troigros já se tornaram conhecidos para os fãs de programas de culinárias que estão em alta na televisão. Há mais de 30 anos no Brasil, o hoje chef de cozinha faz sucesso no canal a cabo GNT. Mas a gastronomia não reina sozinha na vida de Claude. Ele divide a paixão pela comida com a adrenalina dos esportes radicais. Por conta do seu lado aventureiro, chegou até a passar apuros no mar.
Quem o conhece pelo bordão ‘Que marravilha’ no programa de mesmo nome e no reality ‘The Taste Brasil’ não imagina que Claude já fez de tudo: enduros de moto no Rally do Sertão, enduro da Independência, asa-delta, parapente, windsurfe, kitesurf. Foi no kitesurf, inclusive, que ele passou os maiores perrengues da vida. Já se machucou e precisou operar o joelho e até ficou perdido em alto mar.
“Em uma viagem ao México decidi fazer kite. O vento virou e fui parar em alto mar sem conseguir voltar. A sorte é que o Didier, que trabalha comigo e estava na praia fazendo aula inicial, achou que eu estava demorando muito para voltar. Então ele foi com socorro me procurar. Como não tinha o que fazer, sentei na prancha e fiquei esperando alguém me achar”. Mas nada que o tenha feito desistir. “Isso não fez eu perder o amor pelo esporte. Continuo firme e forte”.
Claude mora no Rio de Janeiro e já se considera meio carioca. Com toda aquela vista da cidade maravilhosa para incentivar, não fica parado e se exercita todos os dias do alto de seus 59 anos. Mais que um lazer, o esporte virou aliado até na cozinha porque incentiva a criatividade.
Como um ‘bom brasileiro’, Claude gosta de futebol. Chegou a torcer pelo Flamengo, mas virou a casaca por causa da mulher Clarisse e hoje é Botafogo. Mas é na adrenalina que ele se encontra.
Além dos céus e dos mares, Claude também encara corridas de moto em trilhas. “Eu gosto da adrenalina desses esportes. Fiz enduro da independência com amigos e continuo me aventurando de moto por ai. Minha última viagem foi para a Bolívia. Meu parceiro de viagem se machucou e tive que seguir sozinho. Mas foi uma ‘marravilha’ de viagem. Fiquei 20 dias sozinho visitando lugares incríveis!”.
Claude chegou ao Brasil em 1979, quando a culinária ainda era tímida no Brasil. Hoje, além dos esportes e dos programas na TV, ele ainda se dedica à sua cadeia de restaurantes no Rio de Janeiro, principalmente ao Olympe. A casa entrou para a seleta lista do Latin America's 50 Best Restaurants, maior premiação de restaurantes da América Latina, e está na expectativa de receber uma estrela Michelin.
Como ele dá conta? “Eu tenho uma estrutura montada tanto para o programa de TV como restaurantes. Na TV conto com a ajuda do Batista e nos restaurantes tenho meus filhos Carolina e Thomas trabalhando comigo. Thomas é cozinheiro e divide as cozinhas comigo e Carolina fica na parte administrativa”, explica.
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