Antes que vocês digam que os repórteres do UOL estão loucos por associarem uma frase de 1997 ao tetracampeonato mundial da seleção brasileira, conquistado três anos antes, uma revelação: o recado de Zagallo havia sido falado pela primeira vez antes da final da Copa do Mundo de 1994 e repetida aos críticos em transmissão na TV depois do título da Copa América. Tiveram que engolir o Velho Lobo duas vezes.
A primeira é mais marcante. Quem viveu aquele período da Copa do Mundo costuma ter na ponta da língua onde estava e como viu a final contra a Itália. E quem não viveu tem agora uma boa chance de revisitar a história: o tetra faz 25 anos hoje (17).
O título consagrou uma geração de grandes nomes, como Taffarel, Dunga, Bebeto e Romário. Representou uma espécie de salvação do futebol brasileiro, que chegou aos Estados Unidos vivendo um jejum de cinco Copas e enfrentou na final a Itália, outra tricampeã. Foi um tira-teima, e o já conhecido "País do Futebol" conseguiu manter a fama de País do Futebol.
Deu experiência a quem bateria na trave em 1998 e depois ergueria o penta em 2002. Mudou o astral do país. Deixou lições sobre tática e comportamento. Opôs os "atletas de Cristo" e a "turma do fundão". Quebrou paradigmas. E fez a crítica engolir, é claro.