Jorge Sampaoli é um cara vivido. Natural do acanhado município de Casilda, perto de Rosario, o argentino pôde conhecer cidades de tipos bem distintos por meio do futebol e da carreira tão eclética. Nos últimos 15 anos, o técnico já morou em Lima, no Peru, Guayaquil, no Equador, Santiago, no Chile, Buenos Aires, na Argentina, e Sevilha, na Espanha.
Há pouco mais de três meses, Sampaoli acertou com o Santos e passou a viver no litoral paulista. E, segundo relatos de um amigo de infância, enfim encontrou a paz, mesmo diante da responsabilidade do cargo que ocupa. Os hábitos do treinador de 59 anos provam como a cidade de Santos se tornou uma espécie de refúgio para um homem que preza pela simplicidade.
Sampaoli já abdicou de uma casa em um lugar mais reservado, cheio de mansões, para ficar mais perto da praia e do contato com o povo. Sem se esconder, já foi flagrado em momentos inusitados como andando de bicicleta pelas ruas de Santos ou se arriscando em uma partida de futevôlei.
O treinador vive a cidade como um legítimo praiano ao lado da esposa, das cadelas e do melhor amigo. A pacata Casilda, de alguma forma, voltou à vida do viajado Sampaoli.