Carlos Adriano de Sousa Cruz é jogador de futebol e "cover" de um grande ídolo pop. Com o apelido de Michael Jackson, o atacante que se arrisca como dançarino foi xodó no Palmeiras e brilhou pelo Bahia, com destaque dentro de campo e muitas histórias fora dele.
Bem ao estilo sincerão, Adriano Michael Jackson revelou em entrevista ao UOL Esporte que sempre bebeu antes de jogos e que acredita que sua performance era melhor com a companhia do álcool.
Dos clubes por onde Adriano atuou, América e Fluminense chegaram a sondá-lo durante e depois da passagem marcante pela Coreia do Sul, onde quebrou recordes e se tornou ídolo. O "segundo país" de sua vida é um destino que pretende voltar, assim como o Mequinha, time que projetou Michael Jackson para o futebol.
Ilustre entre os torcedores brasileiros por seu jeito irreverente, Adriano Michael Jackson, hoje aos 34 anos, ainda busca um lugar para dançar.
"Recebi propostas. Mas não dei resposta, agora é época das férias. Já passei o fim de ano longe da família, mas agora não faço mais isso, não. Quero algo para janeiro. Tenho treinado, joguei até alguns jogos aqui na favela. Faço funcional, futevôlei, academia. E faço gol, né? Normal [risos]. Joguei três partidas e fiz cinco gols. Agora começa o mata-mata. Tem que fazer gol, pai. Meu nome é gol."
Na entrevista, Adriano ainda relembrou de momentos especiais da carreira e das resenhas. O atacante lembrou de quando não sabia autografar o próprio apelido, das apostas com o "dançarino" Luiz Felipe Scolari e de uma batida no fusca do goleiro Marcos. E, claro, justificou os episódios que construíram sua reputação - muitos atrasos em treinos e inúmeras bebedeiras antes de jogos.