"Match" nos aplicativos de relacionamento é quando duas pessoas curtem o perfil uma da outra e ganham o direito de marcar um encontro. A história de amor de Gabigol com a seleção brasileira nunca deu match, foi sempre de mais problemas do que calmaria.
Apesar de ser uma promessa desde cedo, ele nunca foi um titular frequente nas categorias de base e perdeu espaço na hora H, criticado pelo comportamento dentro e fora de campo. Como profissional, viveu o êxtase dos Jogos Olímpicos de 2016, mas não se firmou. "Sumiu" quando saiu para o futebol europeu e nunca agradou em cheio ao técnico Tite e sua comissão, nem quando voltou ao Brasil para brilhar —foi artilheiro do Brasileirão em duas das últimas três edições (e campeão nos dois últimos anos).
É por tudo isso que, até hoje, ele tem só cinco jogos com a Amarelinha, o último em outubro de 2019: 33 minutos de um amistoso contra a Nigéria em Singapura. A última vez em que o atacante começou como titular da seleção foi há cinco anos, na Copa América dos Estados Unidos. É uma história ainda sem final feliz.
Mas pode mudar. Gabigol não só voltou a ser convocado, como treinou como titular. Hoje (4), o Brasil enfrenta o Equador às 21h30 (de Brasília), no Beira-Rio, pela sétima rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo do Qatar. O atacante do Flamengo dono de personalidade muito autoconfiante para o bem e para o mal, como mostra o UOL Esporte nesta reportagem, terá uma grande chance para fincar o pé na seleção e cumprir o desejo de estar na Copa em 2022. Será que agora o romance engata?